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Censura Livre

por Sérgio Rizzo

Perfil Sérgio Rizzo é jornalista, professor e crítico de cinema

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Cenas de infância: Alexandre Sayad, Jerry Lewis e "O Professor Aloprado"

Por srizzo
13/02/13 16:19

Jerry Lewis e Stella Stevens em “O Professor Aloprado”

Autor do livro “Idade Mídia – A Comunicação Reinventada na Escola” (Ed. Aleph), com o qual tive o prazer de colaborar, o jornalista e educador Alexandre Le Voci Sayad, secretário-executivo da Rede CEP (Rede de Experiências em Comunicação, Educação e Participação), recorda neste post algumas de suas cenas de infância.

Habituado a desenvolver projetos de comunicação com crianças e adolescentes, inclusive documentários de curta-metragem, ele volta aqui aos tempos de menino para falar de Maria Clara Machado no cinema, “E.T.” e, principalmente, Jerry Lewis.

Vamos ao depoimento de Alexandre:

Emoções muito fortes traziam enxaquecas como conseqüência para mim, quando criança. Um mal hereditário. Por isso, demorei a encarar filmes que poderiam trazer à tona sentimentos mais profundos em forma de choro, por exemplo. “O Cavalinho Azul” (1984), adaptado de Maria Clara Machado, foi o primeiro a me mostrar isso.

Minha cabeça quase explodiu quando eu assisti a “E.T – O Extraterrestre” (1982); demorei a entender ficção científica e até hoje passo longe de filmes de terror.

Jerry Lewis foi meu primeiro ídolo, de fato. E  “O Professor Aloprado” (The Nutty Professor, 1963) abriu as portas do cinema, de alguma maneira me levou à literatura (quando li “Dr. Jekyll and Mr. Hyde”, no Brasil “O Médico e o Monstro”), mas também me provou que “remakes” podem transformar um clássico numa porcaria (como o “The Nutty Professor” de Eddie Muphy, de 1996, também lançado no Brasil como “O Professor Aloprado”, dirigido por Tom Shadyac e, prefiro esquecer, coproduzido por Lewis).

Nunca achei que Lewis fizesse somente pastelão (“slapstick”, como ele é categorizado). As trapalhadas eram o que menos me encantava; o enredo em si, os bonés dos atores e as caras e bocas me chamavam a atenção, ainda criança. O carisma de Buddy Love, o galã irresistível no qual o professor Julius Kelp se transformara após tomar o tônico mágico, era engraçado até de boca fechada.

Não só em “Nutty Professor”, mas em todos os filmes da época de Lewis, o ambiente promissor norte-americano dos anos 1960 era a grande estrela. Lembro de ficar impressionado como tudo parecia simples e organizado no filme; todos tinham uma bela casa, uma secretária no trabalho e as ruas eram limpas e belas. Então, sempre entrava Jerry Lewis destruindo (literalmente) tudo, bagunçando aquela ordem, o que me faz gargalhar até hoje.

Olhando em retrospectiva, é justamente a simplicidade da história, do humor e do pano de fundo que faziam um garoto que sofria de enxaqueca amar esse filme.

* * *

As duas versões de “O Professor Aloprado” mencionadas por Alexandre estão disponíveis em DVD no Brasil. Nesta quinta-feira, dia 14, às 7h, e também no próximo dia 20, à 1h30, o canal pago Fox exibe “O Professor Aloprado 2: a Família Klump” (2000), continuação da refilmagem com Eddie Murphy.

Abaixo, o trailer original da versão com Jerry Lewis:


YouTube DirektTrailer de “O Professor Aloprado” (1963)

 

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