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Censura Livre

por Sérgio Rizzo

Perfil Sérgio Rizzo é jornalista, professor e crítico de cinema

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Onde ficam as TVs da sua casa?

Por srizzo
15/03/13 14:47

Com a popularização da TV, há mais de meio século, teve início um debate — que jamais se encerra — sobre a quem cabe decidir o que crianças e adolescentes podem assistir na programação.

Os mais liberais sustentam que a responsabilidade é dos pais, e que cada família deve resolver o assunto como bem entender.

“Hummmm… O que estaria passando agora na HBO?”

Muitos pensam, no entanto, que as emissoras devem se submeter a alguma espécie de regulamentação — o que já existe em diversos países, de acordo com modelos variados.

Brasília foi palco, na semana passada, de uma nova rodada de discussões em torno do tema, com  a realização do Seminário Internacional Infância e Comunicação: Direitos, Democracia e Desenvolvimento.

Uma das participantes, a psicóloga María Dolores Souza, diretora do Departamento de Pesquisa do Conselho Nacional de Televisão do Chile, trouxe os resultados de um estudo — concluído em setembro de 2012 — que ajuda a lembrar quais são os novos parâmetros dessa conversa.

Foram realizadas 400 entrevistas, com crianças e adolescentes de 9 a 16 anos, representando extratos sociais que, no Chile, são chamados de C1, C2, C3 e D — o equivalente, no Brasil, ao conjunto da classe média, da alta à baixa.

Nesse universo, 80% têm acesso à internet em casa e 75% à TV por assinatura, com números muito próximos em todos os segmentos econômicos.

Aparelho de TV no próprio quarto? 80%. E com acesso a canais pagos? 63%. Além disso, 43% dizem assistir à programação da TV em outras plataformas — computadores, celulares, tablets.

O estudo chileno — que você pode baixar clicando aqui — vai adiante, e identifica quais são os gêneros de programação que crianças e adolescentes costumam ver em companhia dos pais (noticiários em primeiro lugar), e quais são os que veem sozinhos, a maior parte do tempo em seu próprio quarto.

Outro dado importante: 47% afirmam que os pais não impõem limites ao consumo de TV. Eles podem assistir a quantas horas de programação quiserem.

Ao apresentar a pesquisa, María Dolores teve o objetivo de lembrar que o tema da regulamentação precisa ser discutido à luz desses novos hábitos, ou seja, a grande autonomia que crianças e adolescentes adquiriram, graças à expansão da tecnologia, para ver o que bem entendem, na hora em que desejarem.

E que a TV paga precisa ser incluída em um debate geralmente restrito aos canais abertos.

(Se você pensou em bloqueios de programação: eles podem ser burlados com a ajuda da internet.)

Clique aqui para ler o artigo de Carlos Castilho sobre o seminário, publicado nesta semana pelo “Observatório da Imprensa”. E aqui para ouvir uma entrevista de María Dolores à rádio Cooperativa, do Chile.

Na próxima segunda-feira, falarei sobre esse e outros temas relativos ao audiovisual e à educação de crianças e jovens em uma palestra no Cultura em Curso do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo. Trarei depois um resumo da conversa para o blog.

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