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Censura Livre

por Sérgio Rizzo

Perfil Sérgio Rizzo é jornalista, professor e crítico de cinema

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De Uberaba para o mundo: "Encantado"

Por srizzo
05/09/13 15:49

Júlia Mendonça em “Encantado”

O Festival de Cinema Infantil de San Diego (Califórnia, EUA), que começa nesta sexta-feira (dia 6), exibirá o curta-metragem brasileiro “Encantado” (batizado em inglês como “Charming”).

Se você estiver em San Diego e quiser prestigiá-lo, o filme está programado para o sábado, em segundo lugar na sessão das 12h, no AMN HealthCare Theater.

Outro dois curtas brasileiros serão exibidos no mesmo dia: “Requília” (“Relic”), de Renata Diniz, que foi selecionado para o próximo Festival de Brasília (19 a 23 de setembro), e “O Retrato da Lua” (“The Picture”), de Diego Lopes e Cláudio Bitencourt, que recebeu o prêmio de melhor infanto-juvenil na edição 2013 do FAM (Florianópolis Audiovisual Mercosul), em junho.

“Encantado” participará também do WorldKids International Film Festival, um festival itinerante de filmes infantis, na Índia.

Produzido por Ludmila Costa, escrito, dirigido e montado por Guilherme Tensol, esse curta mineiro — rodado  no Museu de Arte Decorativa de Uberaba — aproxima duas crianças, Fred (interpretado por Frederico Silveira) e Júlia (interpretada por Júlia Mendonça), do universo mágico infantil em que maçãs podem ter poderes especiais — de salvar vidas ou, quem sabe, levar à morte.

Um príncipe encantado, uma bela adormecida, uma madrasta, uma bruxa e diversas carpideiras protagonizam a história, ambientada na década de 1920. Ao final, um bônus de notável elegância: as belas ilustrações de Eve Ferreti que acompanham os créditos.

Abaixo, um bate-papo com Guilherme:

Por que a opção pelo universo infantil?

Não foi uma opção consciente mas, pensando nisso agora, deve ter a ver com minha experiência como professor de inglês de crianças e adolescentes. Como, na época, eu também era bem novo — enquanto eles iam de 8 a 15, eu tinha 17, por exemplo — eu não enxergava minha comunicação com eles (jovens) como algo que deveria ser desprovido de peso, profundidade ou conteúdo. Pelo contrário! Dentro de certos parâmetros, eu os tratava “como gente grande”, digamos assim, olhando no olho e deixando bem claras as minhas posições. E eu recebia isso de volta. Com isso, passei a acreditar que a franqueza inerente a essa faixa etária favorece demais o diálogo aberto, honesto, sem meias palavras ou sentidos. É a vida adulta que traz a farsa para nossas vidas…

Como você avalia a produção de cinema para crianças no Brasil?

Eu adoro! Curtas como “A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti”, de Anna Muylaert, ou “A Menina Espantalho”, do colega mineiro Cássio Pereira, fazem parte do meu imaginário nesse nicho. E acredito que iniciativas fantásticas como o site Filmes que Voam, dentre outras, só incentivam e fortalecem o segmento.

Tem planos para prosseguir na exploração do universo infantil ou esse projeto foi circunstancial?

Temos sim — digo “temos” porque realmente vivo a ideia de cinema ser criação coletiva. Temos um projeto muito bonito que vai na mesma linha infantil ainda em fase inicial. Deverá ser algo mais fantasioso e lírico relacionado ao interior de Minas Gerais. Por hora, estamos focados em finalizar nosso primeiro longa-metragem, “Supernova”, um drama psicológico filmado dentro de uma instituição psiquiátrica e, como dizer?, um filme “bastante para adultos”.

* * *

Na janela abaixo, uma reportagem do “MGTV” sobre as filmagens de “Encantado”.


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Comentários

  1. Taciana Dutra Tensol comentou em 06/09/13 at 10:17 am

    Parabéns!!! Sucesso SEMPRE!!!;)

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