Censura LivreInternet – Censura Livre http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br por Sérgio Rizzo Mon, 02 Dec 2013 08:57:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Turma do Tikuntá estreia novo clipe http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/29/turma-do-tikunta-estreia-novo-clipe/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/29/turma-do-tikunta-estreia-novo-clipe/#respond Fri, 29 Nov 2013 17:00:14 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1062 Continue lendo →]]>

“Dia de Irineu”, da Turma do Tikuntá

“Dia de Irineu”, o novo clipe da Turma do Tikuntá, entrou em cartaz ontem no YouTube. Dirigida por Sergio Filho, a animação tem música de Leonardo Lois e Janaina Rita, e acompanha a rotina de um garoto por meio de uma canção que muda de ritmo de acordo com as atividades do dia.

A Turma do Tikuntá foi criada por Leonardo e por Janaina, que trabalharam como professores de música em escolas do Rio de Janeiro. Na série, a dupla recorre a canções de diversos gêneros.

Clique aqui para sintonizar o canal da Turma do Tikuntá no YouTube, que traz outros dois clipes — “Monstros Bem Criados” e “Garoto Espuma”– e vídeos com sugestões de brincadeiras.

Assista a “Dia de Irineu” na janela abaixo.

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Wilson Falcão, o “superprofessor” http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/11/wilson-falcao-o-superprofessor/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/11/wilson-falcao-o-superprofessor/#comments Mon, 11 Nov 2013 16:13:08 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1021 Continue lendo →]]> Em Pernambuco, onde estou participando do II Fórum CinEscola – Interações Audiovisual Educação, há um professor da rede pública de ensino com apelido de personagem de histórias em quadrinhos: é o “SuperProfessorWilson”, que mantém um canal com esse nome no YouTube.

Wilson Falcão dá aulas na Escola de Referência Jornalista Trajano Chacon, em Recife. Bem, não somente aulas. Um de seus objetivos, como professor de história, é usar o audiovisual para apresentar conteúdos disciplinares de maneira mais agradável, desafiadora e, consequentemente, produtiva.

Mas o principal aspecto de seu trabalho tem a ver com o estímulo para que os alunos produzam audiovisual. Vídeos realizados por seus alunos, bem como os de estudantes de outras escolas públicas de Pernambuco, vêm participando também do Projeto CineCabeça, que promove exibições no Cine São Luiz, no centro de Recife.

Clique aqui para conhecer o CineCabeça e aqui para ler um texto sobre um de seus encontros mais recentes, no qual Wilson e seus alunos estiveram.

E, na janela abaixo, um vídeo dos alunos do “SuperProfessorWilson”, “Ninguém Estudou”.

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Dúvidas? Pergunte ao Ludi, do TicoLicos http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/07/duvidas-pergunte-ao-ludi-do-ticolicos/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/07/duvidas-pergunte-ao-ludi-do-ticolicos/#comments Thu, 07 Nov 2013 16:49:03 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1013 Continue lendo →]]>

Ludi entrevista o infectologista Marcelo Neubauer em “Qual é a sua dúvida?”

Quinta-feira? É o dia em que entram no ar os novos episódios do programa “Qual é a sua dúvida?”, do canal de conteúdo infantil TicoLicos, que estreou no YouTube em outubro.

O boneco laranja Ludi protagoniza “Qual é a sua dúvida?”, que procura responder a perguntas feitas por crianças, com a ajuda de especialistas e de… crianças, sempre com bom humor e concisão — os episódios mais longos têm três minutos e meio.

“Por que o bolo cresce?” é o tema do episódio que foi ao ar hoje, e que aparece na janela abaixo.

“Por que chove?”, “Por que precisa tomar banho todos os dias?” e “Por que existem tantos números?” foram algumas das perguntas respondidas em episódios anteriores.

Leonardo Delvage interpreta Ludi, com direção de Bruno Fiasqui, roteiros de Daniela Barbagli, pesquisa e produção de Izabela Ianelli, e animações de Wellington Fante.

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"Visionautas" e a linguagem das estrelas http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/25/visionautas-e-a-linguagem-das-estrelas/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/25/visionautas-e-a-linguagem-das-estrelas/#comments Tue, 25 Jun 2013 15:02:42 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=669 Continue lendo →]]>

Os personagens de “Visionautas”, animação de Markus Ribeiro

Formado em arquitetura, Markus Ribeiro trabalha com educomunicação há mais de duas décadas. Nos últimos seis anos, dedicou-se à realização da animação “Visionautas”, carro-chefe de um projeto que tem o objetivo de apresentar a astronomia a crianças e adolescentes.

Clique aqui para assistir ao trailer de “Visionautas” e leia a seguir uma entrevista com Markus.

O que o motivou a realizar os “Visionautas”?

Tudo aconteceu depois que passei um tempo em Londres. Foi na volta ao Brasil que a ficha caiu. Assim que retomei o trabalho na produtora, “As Calças Erradas” (The Wrong Trousers, 1993), uma animação da Aardman dirigida por Nick Park, que conheci nessa viagem, ficou na minha cabeça, e ainda muito mais deliciosa e prazerosa aqui no Brasil. Acho essa animação uma obra-prima. Aconteceu que, depois que voltei, ficaram mais claras as diferenças culturais.

Daí pude perceber o quanto esse trabalho era genuinamente inglês e o quanto de prazer havia nele, em todos os detalhes. Percebi que certas coisas a gente só consegue realizar quando o prazer é quem orienta o fazer. E que, quando o prazer está impresso na produção, além da mensagem, do conteúdo, da técnica etc., esse prazer também acaba retornando ao público. A ficha caiu e comecei a “sulear” o meu trabalho em busca desse prazer. Então, “Visionautas”, que é um projeto educativo, é fruto dessa busca de fazer com prazer e do prazer de fazer com identidade.

Quantos anos de trabalho foram dedicados ao material incluído no DVD?

Essa ficha, aí, caiu em 1998 e me inspirou a criar os personagens Pepo e Lu. Portanto, estamos falando de 15 anos, mas, na realidade, parece ter sido ontem. No aspecto técnico, era praticamente impossível fazer o trabalho naquela época. Houve um tempo de espera, alguns anos, até que a técnica possibilitasse o projeto. Utilizei esse tempo para escrever alguns roteiros preliminares e afinar o tom e o conceito “Visionautas”.  Quando o fazer é motivado pelo prazer, o trabalho se torna orgânico, vivo, e esse tempo foi importante pois pude imprimir nele outras vivências, outros aprendizados.

Quais as principais dificuldades que enfrentou?

Como pode imaginar, passei pelo que seria a tal dificuldade do ferreiro em fazer seu próprio espeto de ferro. Todo mundo sabe que é difícil. E é difícil porque existem as solicitações externas que acabam concorrendo com o nosso desejo de fazer com prazer, que acaba, então, sendo renegado. Felizmente, todos os profissionais que participaram desse projeto entenderam a proposta e contribuíram, com muito prazer e também com o seu melhor, pois nem sempre a relação comercial estava em pauta. Então, a gente consegue realizar com prazer quando reúne um grupo com esse mesmo objetivo e, felizmente, isso aconteceu.

Mas não foi só isso. Nesses 15 anos, muitas coisas aconteceram e também tentei buscar apoios financeiros para viabilizar o projeto. Mas não sou bom nisso e tudo poderia ter sido diferente, não fosse essa dificuldade. Desde que me formei em Arquitetura, em 1987, venho trabalhando com educomunicação. Isso reforçou ainda mais a minha forma de pensar e a minha linguagem, que se tornou duplamente imagética, além de sonora. Daí a dificuldade em formatar meus projetos aos editais e leis de incentivo culturais. Tomara que logo a gente venha a ter algum tipo incentivo à produção educativa, ou que o entendimento de cultura seja ampliado e passe a contemplar a educação. Atualmente, no Brasil, o cultural é percebido como educativo, mas o educativo não é cultural.

Como o DVD pode ser adquirido?

O DVD, acompanhado de encarte-resumo colorido, está com preço promocional de lançamento e pode ser adquirido diretamente através do site: www.visionautas.com.br . Contamos com condições especiais e kits diferenciados para secretarias de Educação e sistemas de ensino. Para mais informações, entrar em contato pelo e-mail: visionautas@visionautas.com.br .

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"Mãe, quero trabalhar com games" http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/19/mae-quero-trabalhar-com-games/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/19/mae-quero-trabalhar-com-games/#respond Wed, 19 Jun 2013 16:44:35 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=649 Continue lendo →]]> Se o seu filho disser a frase acima, leve a sério: ele estará antenado com uma das atividades profissionais mais aquecidas e estimulantes do momento, como demonstra a 10a. edição do festival Games for Change, que será encerrada nesta quarta-feira, dia 19, em Nova York.

Que a indústria dos games gera empregos para profissionais de diversas áreas e movimenta cifras monstruosas, sabe-se há algum tempo. Mas ainda se desconhece, inclusive entre muitos pais e professores, o seu potencial educativo, no sentido mais amplo do termo.

Fundada em 2004 com o objetivo de “catalisar o impacto social por meio dos jogos digitais”, a ONG Games for Change se propõe a facilitar a criação e a distribuição de jogos que sejam ferramentas para esforços nos campos humanitário e social.

Seu festival, realizado todo ano, é o principal evento do gênero no mundo. Aproxima profissionais e pesquisadores de diversos países, e oferece uma grande vitrine para novidades.

Clique aqui para ter acesso ao site do festival e, entre outras coisas, assistir às apresentações.

E, para ter uma pequena idéia do tamanho e alcance desse universo, clique aqui para se registrar na área da Games for Change que permite ao usuário experimentar jogos por áreas do conhecimento e avaliá-los.

O sistema de busca por faixa etária considera 11 anos como a idade inicial, mas há games que podem ser jogados por crianças menores.

Um exemplo interessante para brasileiros é “Trace Effects”, uma aventura no tempo para ensino do inglês como segundo idioma, produzida pelo Departamento de Estado dos EUA. Clique aqui para ver o trailer do jogo.

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Cartoon contra o bullying http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/15/cartoon-contra-o-bullying/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/15/cartoon-contra-o-bullying/#respond Wed, 15 May 2013 15:17:02 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=535 Continue lendo →]]> “Seja você a vítima ou a testemunha do bullying, existem muitas coisas que pode fazer para detê-lo. Mas a melhor coisa é NÃO FICAR CALADO.”

Essa dica faz parte do extenso material que pode ser encontrado no web site “Chega de Bullying”, lançado nesta quarta-feira pelo Cartoon Network. Ele integra um movimento da organização humanitária Visão Mundial, em parceria também com o Governo do Estado de São Paulo, Plan Internacional, Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e Facebook.

Clique aqui para conhecer o portal, que traz informações para crianças e adolescentes, bem como para pais e professores (a imagem acima vem de lá).

Logo na página de abertura, uma janela de vídeo apresenta depoimentos do jogador de futebol Paulo Henrique Ganso, do jornalista Marcelo Tas e do cartunista Maurício de Sousa.

Essa janela de vídeo exibe também duas animações bem-humoradas sobre situações típicas de bullying escolar envolvendo crianças. No fim de cada desenho, aparece um dos slogans da campanha:

“A vida não é desenho animado. Bullying é inadmissível.”

O bullying virtual — que usa as redes sociais da internet como a sua principal plataforma — também é tratado pelo web site do Cartoon Network, que usa uma linguagem simples e direta, de fácil compreensão por crianças e adolescentes.

Os visitantes são convidados a assinar virtualmente o “compromisso para acabar com o bullying”.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo firmou convênio com o Cartoon Network para distribuir kits sobre bullying em escolas e para mobilizar os 4,2 milhões de alunos da rede.

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Em inglês, existem diversas (e muito boas) fontes de informação sobre bullying. Uma delas é a do The Bully Project, que deu origem ao documentário “Bullying”, dirigido por Lee Hirsch e já disponível em DVD no Brasil (classificação indicativa: 12 anos).

Em novembro do ano passado, fiz uma entrevista com Hirsch para a revista “Educação”. Confira abaixo o resumo do bate-papo:

A escolha do tema foi relacionada a experiências pessoais?

Lee Hirsch, diretor do documentário “Bullying”

Sim, é uma história pessoal. Fui vítima de bullying na infância e quis dar voz a crianças e famílias que lidam com isso diariamente. Há muito silêncio e vergonha em torno do bullying e de suas vítimas, e suas consequências são menosprezadas. Os riscos são muito mais graves do que a maioria das pessoas imagina. Fiz o filme para acabar com o estigma social de que se trata apenas de “crianças agindo como crianças”. As consequências são reais e terríveis.

Qual foi o método para encontrar pessoas dispostas a falar?

O processo foi difícil e exigiu muitas horas de pesquisa, muitos encontros, e o desenvolvimento de relações em que as pessoas confiavam em nossa equipe de filmagem para permitir que documentássemos as suas vidas. É preciso ter muita coragem para encarar a câmera e autorizar o mundo a observar a sua vida, especialmente no que diz respeito a um assunto tão delicado. Sou muito agradecido a todos os que nos deixaram entrar em suas vidas e registrar a gravidade do problema.

Você acredita que o filme contribuiu para intensificar o debate sobre bullying nos EUA?

Lentamente, o bullying vem ocupando espaço cada vez maior no debate social dos EUA nos últimos anos, à medida que a sociedade começou a perceber as suas implicações bem concretas. Acredito que o filme tenha ajudado nessa tendência, destacando a relevância do tema, especialmente depois de toda publicidade que recebeu com a divulgação da MPAA Rating [classificação indicativa dos EUA, que o considerou impróprio para menores de 13 anos; no Brasil, ela foi de 12 anos]. Quando “Bullying” estreou, lançamos também uma campanha de ação social com o objetivo de garantir que ao menos um milhão de crianças assistisse ao filme, nos EUA e no exterior. Não queríamos que sua mensagem desaparecesse quando ele saísse de cartaz. Cerca de 250 mil crianças o viram por causa dessa iniciativa.

O público brasileiro pode aprender com a sua abordagem do tema?

A força do filme está em tratar de um assunto universal. Muitas pessoas podem relacioná-lo a experiências pessoais na infância, ou mesmo da vida adulta. Não importa o idioma que você fale ou o país onde resida, incluindo o Brasil. As ações que o público conhece em “Bullying” falam ao espírito humano em relação ao que estamos dispostos a aguentar, e também a ajudar e a testemunhar.

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O que as crianças veem na internet? http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/07/o-que-as-criancas-veem-na-internet/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/07/o-que-as-criancas-veem-na-internet/#respond Tue, 07 May 2013 10:00:29 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=512 Continue lendo →]]> Atenção, pais e professores interessados em entender melhor o que seus filhos e alunos fazem ao navegar pela rede: nesta terça-feira, dia 7, às 19h, será realizado o debate “Crianças e adolescentes na internet – Riscos e oportunidades”.

Promovido pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), o evento ocorrerá no Centro Britânico Brasileiro (rua Ferreira de Araújo, 741, São Paulo), com entrada gratuita. Para se inscrever: (11) 3027-0226.

Na pauta, o lançamento do livro que traz a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2012. Clique aqui para conferir os resultados. O debate terá a presença de Ellen J. Helsper, da London School of Economics, de Cristina Ponte, da Universidade Nova de Lisboa, e da consultora Regina de Assis.

Símbolo da pesquisa TIC Kids Online 2012

A pesquisa envolveu 1.580 entrevistas com crianças e adolescentes de 9 a 16 anos, usuários da internet, e também com seus pais ou responsáveis.

Entre os inúmeros dados esclarecedores do material, destaco dois que dizem respeito ao audiovisual:

– 37% dos entrevistados de 11 a 16 anos assistem a vídeos todos os dias ou quase todos os dias; 44% fazem isso uma ou duas vezes por semana. Ou seja: a TV deixou, faz algum tempo, de ser a única fonte de consumo de imagens e sons para crianças e jovens de famílias que têm acesso à banda larga. E a internet, todos sabemos, não tem horário fixo ou classificação indicativa generalizada. Toda hora é hora de assistir a qualquer coisa.

– 32% dos entrevistados de 11 a 16 anos baixam músicas ou filmes todos os dias ou quase todos os dias; 48% fazem isso uma ou duas vezes por semana. A pesquisa não registra a porcentagem de downloads ilegais, sobretudo de filmes, mas você é capaz de imaginar o volume.

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No Rio, exposição traz animações premiadas http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/03/25/no-rio-exposicao-traz-animacoes-premiadas/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/03/25/no-rio-exposicao-traz-animacoes-premiadas/#respond Mon, 25 Mar 2013 21:03:28 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=386 Continue lendo →]]> Começa nesta terça-feira, dia 26, a terceira edição do File Games Rio. Dedicada à linguagem eletrônica e às conexões entre a cultura dos “games” e as artes, a exposição ocupará o Oi Futuro Flamengo até 28 de abril.

Prato cheio para pais e filhos antenados ao universo dos jogos interativos em plataformas eletrônicas (com destaque nesta edição para os tablets), a File Game Rio tem uma extensa programação.

No pacote, animações “que exploram a diversidade e propõem novas experiências”, selecionadas a partir de filmes exibidos pela edição anterior do File em São Paulo, em 2012, com a colaboração de festivais internacionais de animação.

Uma dessas animações é o curta “The Fantastic Flying Books of Mr. Morris”, de William Joyce e Brandon Oldenburg, que recebeu o Oscar em 2012.

Edição brasileira de “The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore”

No Brasil, a editora Rocco publicou a história que deu origem ao filme, escrita por William Joyce e ilustrada por Joyce e Joe Bluhm, com o título “Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo”.

Serão exibidos também os vencedores do Oscar na mesma categoria em 2010 (o francês “Le Silence sous l’Écorce”/”The Silence Beneath the Bark”, de Joanna Lurie) e 2011 (o australiano “The Lost Thing”, de Andrew Ruhemann e Shaun Tan).

Clique aqui para assistir a “The Fantastic Flying Books of Mr. Morris”, aqui para ver “Le Silence sous l’Écorce” e aqui para assistir a “The Lost Thing”.

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Onde ficam as TVs da sua casa? http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/03/15/onde-ficam-as-tvs-da-sua-casa/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/03/15/onde-ficam-as-tvs-da-sua-casa/#respond Fri, 15 Mar 2013 17:47:40 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=341 Continue lendo →]]> Com a popularização da TV, há mais de meio século, teve início um debate — que jamais se encerra — sobre a quem cabe decidir o que crianças e adolescentes podem assistir na programação.

Os mais liberais sustentam que a responsabilidade é dos pais, e que cada família deve resolver o assunto como bem entender.

“Hummmm… O que estaria passando agora na HBO?”

Muitos pensam, no entanto, que as emissoras devem se submeter a alguma espécie de regulamentação — o que já existe em diversos países, de acordo com modelos variados.

Brasília foi palco, na semana passada, de uma nova rodada de discussões em torno do tema, com  a realização do Seminário Internacional Infância e Comunicação: Direitos, Democracia e Desenvolvimento.

Uma das participantes, a psicóloga María Dolores Souza, diretora do Departamento de Pesquisa do Conselho Nacional de Televisão do Chile, trouxe os resultados de um estudo — concluído em setembro de 2012 — que ajuda a lembrar quais são os novos parâmetros dessa conversa.

Foram realizadas 400 entrevistas, com crianças e adolescentes de 9 a 16 anos, representando extratos sociais que, no Chile, são chamados de C1, C2, C3 e D — o equivalente, no Brasil, ao conjunto da classe média, da alta à baixa.

Nesse universo, 80% têm acesso à internet em casa e 75% à TV por assinatura, com números muito próximos em todos os segmentos econômicos.

Aparelho de TV no próprio quarto? 80%. E com acesso a canais pagos? 63%. Além disso, 43% dizem assistir à programação da TV em outras plataformas — computadores, celulares, tablets.

O estudo chileno — que você pode baixar clicando aqui — vai adiante, e identifica quais são os gêneros de programação que crianças e adolescentes costumam ver em companhia dos pais (noticiários em primeiro lugar), e quais são os que veem sozinhos, a maior parte do tempo em seu próprio quarto.

Outro dado importante: 47% afirmam que os pais não impõem limites ao consumo de TV. Eles podem assistir a quantas horas de programação quiserem.

Ao apresentar a pesquisa, María Dolores teve o objetivo de lembrar que o tema da regulamentação precisa ser discutido à luz desses novos hábitos, ou seja, a grande autonomia que crianças e adolescentes adquiriram, graças à expansão da tecnologia, para ver o que bem entendem, na hora em que desejarem.

E que a TV paga precisa ser incluída em um debate geralmente restrito aos canais abertos.

(Se você pensou em bloqueios de programação: eles podem ser burlados com a ajuda da internet.)

Clique aqui para ler o artigo de Carlos Castilho sobre o seminário, publicado nesta semana pelo “Observatório da Imprensa”. E aqui para ouvir uma entrevista de María Dolores à rádio Cooperativa, do Chile.

Na próxima segunda-feira, falarei sobre esse e outros temas relativos ao audiovisual e à educação de crianças e jovens em uma palestra no Cultura em Curso do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo. Trarei depois um resumo da conversa para o blog.

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Em Nova York, o festival da hora é de filmes para crianças http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/03/04/em-nova-york-o-festival-da-hora-e-de-filmes-para-criancas/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/03/04/em-nova-york-o-festival-da-hora-e-de-filmes-para-criancas/#respond Mon, 04 Mar 2013 10:18:56 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=265 Continue lendo →]]> Oito salas da cidade que Woody Allen nos ensinou a admirar estão ocupadas, desde a última sexta-feira e até o próximo dia 24, pela programação do New York International Children’s Film Festival, um dos mais importantes festivais de cinema infantil do mundo, já em sua 16a. edição.

Cena do japonês “From Up un Poppy Hill”, de Goro Miyazaki, que participa do Festival de Cinema Infantil de Nova York

O circuito inclui salas tradicionais da cena alternativa, como o IFC Center e o Tribeca Cinemas, e também um espaço pouco aberto ao público, o “cineminha” do Directors Guild of America, o sindicato dos diretores dos EUA, na rua 57.

Clique aqui para ver a programação, que traz cerca de 100 longas e curtas de 35 países. Eles foram selecionados, informa reportagem do “The New York Times” assinada por Laurel Graeber, a partir de 3.500 inscrições. Uau.

O júri do festival inclui profissionais do cinema para crianças e jovens, como o diretor francês Michel Ocelot (de quem será exibido o novo longa da série “Kiriku”), mas também nomes de prestígio mais associados ao cinema adulto, como os atores Susan Sarandon, Geena Davis e Matthew Modine, o diretor Gus Van Sant e o produtor e roteirista James Schamus.

Além dos filmes, o festival promove também oficinas para crianças e adolescentes. Os participantes — que podem ter de 6 a 16 anos — aprendem técnicas para a realização de curtas de animação e com atores, desde o roteiro e o “story board” (o desenho prévio de cada cena) até a criação de bonecos e a interpretação para a câmera.

O site do festival reúne também uma série de filmes já exibidos em outros anos e que podem ser vistos pela internet, todos com a classificação indicativa. Clique aqui para navegar por esse pequeno canal de preciosidades.

A seguir, só para dar água na boca, dois vídeos com atrações francesas da programação.

O primeiro é um trecho de “Ernest & Celestine”, de Stéphane Aubier, Vincent Patar e Benjamin Renner, que participou da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes de 2012 e foi exibido na sessão de abertura do Festival de Cinema Infantil de Nova York.

O segundo é um trecho de “Le Tableau”, de Jean-François Laguionie, cuja estreia mundial será agora em Nova York.

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Do baú do Festival de Cinema Infantil de Nova York, seleciono abaixo mais dois vídeos.

O primeiro mostra a passagem de “Tainá” e da atriz Eunice Baía pela cidade.

O segundo traz uma das vinhetas mais populares do festival.

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