Censura LivreTelevisão – Censura Livre http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br por Sérgio Rizzo Mon, 02 Dec 2013 08:57:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Novo Peter Pan estreia na segunda http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/22/novo-peter-pan-estreia-na-segunda/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/22/novo-peter-pan-estreia-na-segunda/#respond Fri, 22 Nov 2013 11:00:50 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1041 Continue lendo →]]>

Personagens da nova versão de “Peter Pan”

O canal Gloob promoverá na próxima segunda-feira, dia 25, às 20h30, a estreia de “Peter Pan” (2012), série de animação francesa que atualiza para o século 21 os personagens criados pelos escritor inglês J. M. Barrie (1860-1937) há mais de 100 anos.

Nessa versão, Wendy, João e Miguel são crianças do nosso tempo, antenadas com tecnologia. Eles vão parar na Terra do Nunca e dão uma ajuda moderna no combate ao Capitão Gancho.

Realizado pela DQ Entertainment para a TV pública francesa, o novo “Peter Pan” (“Les Nouvelles Aventures de Peter Pan”) é uma superprodução de 9,9 milhões de euros (cerca de R$ 30,8 milhões), em 3D, e reúne 26 episódios de meia hora.

Horários de exibição: de segunda a sexta, às 13h e 20h30; sábados, às 9h; domingos, às 11h e 19h.

Clique aqui para conhecer os personagens de “Peter Pan”.

Na janela abaixo, o “teaser” de apresentação da série na TV francesa.

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Maísa Zakzuk, "Grease" e o fascínio dos musicais http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/14/maisa-zakzuk-grease-e-o-fascinio-dos-musicais/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/14/maisa-zakzuk-grease-e-o-fascinio-dos-musicais/#comments Mon, 14 Oct 2013 15:55:14 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=954 Continue lendo →]]>

Olivia Newton-John e John Travolta em “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”

O blog retoma a série “Cenas de Infância” com um depoimento caprichado de quem resolveu investigar para valer o baú das memórias: Maísa Zakzuk, diretora de TV e autora de livros infantojuvenis.

Seu extenso currículo na televisão inclui um clássico dos anos 1990: “X- Tudo” — que, lembra Maísa no texto abaixo, nasceu de um programa que ela via na infância (e eu também), o “Globinho”.

Além de falar sobre a importância de filmes e programas musicais na sua formação, ela diz algo que vale para todos nós: somos o que lembramos.

Vamos ao depoimento de Maísa:

“Acho que não tem nada da televisão e do cinema que tenha marcado tanto a minha infância ou a minha juventude”, pensei ao ser convidada para escrever sobre este tema pelo jornalista e amigo Sérgio Rizzo.

Enrolei muito para começar a rabiscar sobre o assunto, mas confesso que fiquei feliz com a quantidade de lembranças que puxei da cabeça.

Em princípio, queria falar da dificuldade que tenho em resgatar momentos da TV da época em que eu tinha nove, dez anos (1977, 1978). Não por falta de memória, mas não sei por qual motivo eu não era uma grande telespectadora-mirim. O que seria de rico repertório para uma radialista como eu!

Muito do material exibido nesta época fui acabar vendo como lição de casa da FAAP, onde cursei Rádio e TV, de 1986 a 1989: desenhos como “Corrida Maluca” e “Pica-Pau”, por exemplo.

Paula Saldanha, apresentadora do “Globinho”

Mas é claro que existia uma vida televisiva em casa. Do que se via, eu me lembro bem do programa “Globinho”, apresentado por Paula Saldanha, que foi fonte de inspiração para eu criar o programa de televisão “X-Tudo”, exibido na TV Cultura (1992-2000).

Dava muitas risadas com o programa “Os Trapalhões”, sonhava em participar do programa “Pulmann Jr.”, me emocionava com os personagens do “Vila Sésamo” e, sim, gostava muito dos seriados americanos: “Os Três Patetas”, “A Feiticeira” e “Jeannie É um Gênio” (que até hoje é minha paixão).

Esse resgate de cenas me fez procurar o que eu assistia com a minha irmã e meu irmão mais velhos. Meu irmão Amauri adorava os seriados “Kojak”, “CHIPs” e “Swat”, e minha irmã Milene adorava “As Panteras”. Tinha até me esquecido que a gente separava o que era programa “de menino” e o que era “de menina”.

Como eu era caçula, absorvi o gosto dos dois.

Do cinema, eu me lembro dos primeiros filmes que vi.

“Marcelino, Pão e Vinho” (1955), um filme triste a que assisti com a minha avó num cinema que se chamava Fiametta, no bairro de Pinheiros, na cidade de São Paulo. Também teve a fase dos filmes dos Trapalhões, a que assistíamos em Santos, nas férias de janeiro, no Cine Indaiá. Desses filmes de férias, me lembro também de ter desistido na última hora de ver “Tubarão” (1975). (Nunca vi até hoje; me desculpe, Spielberg.)

Aí, veio a fase do filme musical “Grease” (1978), com John Travolta e Olivia Newton-John. Minha irmã assistiu sete vezes e eu quatro! Tínhamos o LP e brincávamos em casa, imitando o momento “Tell me more, tell me more”. Eu tocava essa música no piano e ela no violão. É bom ressaltar que onde havia música eu ficava hipnotizada.

Barbara Eden e Larry Hagman em “Jeannie É um Gênio”

Na adolescência, fui me apaixonando por programas musicais. Festivais de música como o da Globo, por exemplo, em que a canção “Escrito nas Estrelas” foi interpretada por Tetê Espíndola. Como eu torcia! Como eu cantava! Como eu me emocionava.

A música falava mais alto sempre. Programas de auditório como “Raul Gil”, “Perdidos na Noite” e “Clube do Bolinha”. Já com 16 anos de idade, tinha a minha banda profissional e a nossa “crooner”, Eneida Laís, se inscreveu no “Clube do Bolinha”, concurso de calouros apresentado por Edson Cury, na TV Bandeirantes. Claro que não perdi a oportunidade e semanalmente acompanhava nossa cantora na disputa.

Comecei a freqüentar a emissora de televisão, os estúdios, e não deu outra: nossa cantora venceu o concurso e eu decidi estudar Rádio e Televisão para “trabalhar com música na TV”.

Já formada, apesar de ter me especializado em programas educativos infantojuvenis, tive a oportunidade de dirigir programas e eventos musicais. Por isso, costumo dizer que sou grata ao Bolinha.

Hoje, sou o que eu assisti, o que eu li mas, também, sou o que eu lembro. Meus irmãos, infelizmente, não estão vivos para me ajudar a recordar esses momentos. Para contar um pouco dessas cenas, fiz perguntas para os meus pais, revi vídeos pelo YouTube, mexi nas minhas próprias lembranças que estavam apenas guardadas, mas não esquecidas.

“Tell me more!”

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De olho na produção para crianças http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/20/de-olho-na-producao-para-criancas/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/20/de-olho-na-producao-para-criancas/#respond Fri, 20 Sep 2013 13:00:44 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=882 Continue lendo →]]> A jornalista argentina Silvia Bacher, presidente da ONG Las Otras Voces e autora do livro “Tatuados por los Medios”, esteve no Brasil na semana passada para participar do I Seminário Internacional de Educação, Jornalismo e Comunicação.

Tive a oportunidade de participar de um debate ao lado de Silvia — que, entre outras contribuições para discutir o audiovisual voltado a crianças e jovens, distribuiu aos presentes um folheto elaborado pelo Conselho da Comunicação Audiovisual e da Infância da Argentina.

O documento estabelece 14 critérios de qualidade para avaliar a produção audiovisual (leia-se televisão, principalmente).

Um desses critérios é uma piada de mau gosto no Brasil: federalismo, ou seja, “a presença nas telas da realidade de diferentes regiões e províncias do país, impulsionando especialmente uma produção de conteúdos de caráter federal”.

Por aqui, você sabe muito bem, impera o o que se produz no eixo Rio-São Paulo, com base no olhar do eixo Rio-São Paulo.

Outro critério que poderíamos importar, associado ao do federalismo: identidade. Nas palavras do documento:

“Devem ser integradas as particularidades locais e a cultura própria de cada região do país, promovendo o respeito e a difusão das diversas línguas em uso no território nacional. Os conteúdos audiovisuais devem reforçar os vínculos que crianças e adolescentes têm com suas comunidades.”

Clique aqui para conhecer os 14 critérios — e para constatar que estamos um tanto atrasados, no Brasil, em relação à importância de discutir esse tema.

Não espere que a Disney o faça.

A seguir, uma entrevista com Silvia — produzida pelo curso de Educomunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo — que interessa sobretudo a pais e educadores.

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Saudades de "A Corrida Maluca" http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/14/saudades-de-a-corrida-maluca/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/14/saudades-de-a-corrida-maluca/#comments Sat, 14 Sep 2013 13:36:34 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=869 Continue lendo →]]>

“Aviões”, animação da Disney, entrou em cartaz ontem. Clique aqui para ler o texto que escrevi sobre o filme na “Folhinha” de hoje, que traz ainda uma pequena entrevista com o diretor Klay Hall — o mesmo de “Tinker Bell e o Tesouro Perdido” (2009).

No texto, mencionei o seriado “A Corrida Maluca” (1968/1969), um dos que mais gostava na infância. Foram apenas 17 episódios e 34 provas disputadas pelos personagens, mas constantes reprises tornaram a animação popular entre diversas gerações.

Na tela abaixo, a abertura do seriado, com a apresentação de todos os competidores. Penélope Charmosa, Dick Vigarista e os Irmãos Rocha eram os meus favoritos, mas a turma inteira era impagável.

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"EcaMeleca!" faz piada de coisas nojentas http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/09/ecameleca-faz-piada-de-coisas-nojentas/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/09/ecameleca-faz-piada-de-coisas-nojentas/#respond Mon, 09 Sep 2013 15:49:39 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=849 Continue lendo →]]>

Kink Kong? Não. É o gigante bebê sujinho de um episódio de “EcaMeleca!”

Meio homem, meio macaco e, como dizer?, meio… nojento. Esse é Macaquento, o protagonista da série de animação infantil “EcaMeleca!”, que estreia nesta segunda-feira (dia 9), às 17h30, no canal pago Gloob.

Produzido pela Sparky Animation, de Cingapura, “EcaMeleca!” (no original, “Fleabag MonkeyFace”) foi lançado em 2011 com base em uma popular série britânica de livros, escrita pela dupla Knife e Packer.

A boa dublagem em português é assinada pelo Beck Studios, com direção de Maíra Góes. Alexandre Moreno faz a voz de Macaquento.

Assisti a dois episódios, de pouco mais de 10 minutos cada.

O primeiro traz os criadores de Macaquento (os amigos Geraldo e Gene) explicando, em uma cerimônia de premiação, como foi que chegaram “a uma gosma bem nojenta” da qual nasceu o personagem; conhecemos também os vilões das histórias, os invejosos Dirk Neoprene e Funébrico.

O segundo episódio mostra um bebê gigante solto pela cidade, com meleca escorrendo do nariz e fralda cheia.

Como o nome da série e do protagonista sugerem, as histórias tratam, com humor, de aventuras que envolvem situações nojentas e “poderes asquerosos” — o que deve fazer a alegria das crianças, fascinadas por escatologia.

Os episódios de “EcaMeleca!” serão exibidos de segunda a sexta-feira, às 17h30, com horários alternativos aos sábados (também às 17h30) e domingos (às 14h).

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50 anos em um clique http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/07/50-anos-em-um-clique-do-mouse/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/07/50-anos-em-um-clique-do-mouse/#comments Sat, 07 Sep 2013 11:00:01 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=841 Continue lendo →]]>

Alerta da “Folhinha” em sua primeira edição, de 8 de setembro de 1963

Convido o leitor a uma divertida jornada no tempo: passe o mouse sobre “+SEÇÕES” (quase em cima da minha foto, no final da barra sob a data de hoje) e clique em “Acervo Folha”.

Depois, na opção “Consulte”, clique em “Desde 1921” e, na sequência, em “Folha de S. Paulo”. Vá até 1963, escolha setembro e, por fim, dia 8.

Pronto: você vai encontrar a íntegra da “Folha de S. Paulo” no domingo em que a “Folhinha” circulou pela primeira vez.

Para facilitar a sua vida, agora que você sabe o caminho para passear pelo arquivo da “Folha”, clique aqui para ir diretamente à edição de 8 de setembro de 1963.

Perdi um bom tempo navegando pelas 16 páginas da edição inaugural da “Folhinha”. Perdi? Nada disso. Investi meu tempo na leitura. E acho que entendi um pouco melhor como era ser criança dois anos antes que eu nascesse.

E entendi mais ainda como o jornalismo brasileiro daquela época acreditava que deveria conversar com crianças, como ilustra o lembrete ao “escolar” (tradução: aluno) que publiquei acima.

Publicidade de programa infantil de TV na primeira edição da “Folhinha”

Para os interessados em informações sobre o cinema e a TV em 1963, sugiro também a leitura da “Ilustrada” do mesmo 8 de setembro.

Entre outras preciosidades, há um anúncio da TV Paulista (canal 5) com as atrações daquela noite: às 20h, “O Riso dos Cinco”, um “alegre show” com Zilda Cardoso e Ronald Golias no elenco; às 21h, “Calouros Cristal”, em que Hebe Camargo “comanda o desfile de novos artistas”; e, às 21h30, “Mossoró em Miami” (Miami Undercover), “filme policial” (na verdade, um seriado televisivo norte-americano) com Lee Bowman e Rocky Graziano.

Repare também em uma nota do crítico B. J. Duarte sobre o Instituto Nacional do Cinema Educativo (INCE), na página 6 da “Ilustrada”.

Duarte considerava urgente “o reequipamento dos estúdios e do laboratório do INCE, no momento sem poder atender satisfatória e cabalmente à produção e realização do filme educativo, em face das múltiplas e complexas exigências dos tempos atuais e fora do alcance dos recursos, também complexos e múltiplos do cinema moderno”.

Em 1966, o INCE seria incorporado ao Instituto Nacional de Cinema (INC) — que, por sua vez, seria extinto em 1975.

Na janela abaixo, um curta produzido pelo INCE que também está completando meio século, como a “Folhinha”: “A Velha a Fiar”, clássico dirigido por Humberto Mauro (1897-1983), que trabalhou durante cerca de 30 anos no instituto.

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Lotte, da Estônia, na sua TV http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/21/lotte-da-estonia-na-sua-tv/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/21/lotte-da-estonia-na-sua-tv/#respond Wed, 21 Aug 2013 17:11:59 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=786 Continue lendo →]]> Você sabe de todas as animações norte-americanas lançadas no cinema, em DVD e Blu-ray? Grande coisa.

Quero ver conhecer um filme infantil da Estônia. Ou da Letônia, que fica ao sul do país. Melhor ainda: quero ver conhecer uma co-produção entre a Estônia e a Letônia!

Não conhece? O canal pago Gloob quebra o seu galho nesta sexta-feira (dia 23), às 20h, com a exibição do simpático “Lotte e o Segredo da Pedra da Lua” (2011).

Lotte é uma cachorrinha que já havia aparecido em um longa-metragem de 2006, “Lotte de Gadgetville”, também dirigido pelos animadores estonianos Heiki Ernits e Janno Põldma.

Em “O Segredo da Pedra da Lua”, os dois diretores arrumam para Lotte uma aventura que envolve o aparecimento de pedras misteriosas na pequena cidade de Gadgetville, encravada em algum ponto da Europa.

Abaixo, o trailer do filme.

 
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Saiu o Curta Criança 2013 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/19/saiu-o-curta-crianca-2013/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/19/saiu-o-curta-crianca-2013/#respond Mon, 19 Aug 2013 18:12:00 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=782 Continue lendo →]]> O Ministério da Cultura (MinC) abriu nesta segunda-feira, dia 19, as inscrições para os realizadores interessados em participar da seleção de projetos do Curta Criança 2013.

Serão contempladas 12 obras de audiovisual, com até RS$ 60 mil para cada uma. Os projetos podem ser de ficção, documentário ou animação, com duração máxima de 13 minutos.

O período de inscrições vai até o próximo dia 7 de outubro.

Clique aqui para acessar o edital completo e aqui para ler o manual de inscrição. Há também anexos ao edital, que você pode conhecer em um link nesta página do MinC.

Assista abaixo a “A Menina-Espantalho” (2008), que foi contemplado no Curta Criança 2007.

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Outro canal infantil. E brasileiro http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/27/outro-canal-infantil-e-brasileiro/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/27/outro-canal-infantil-e-brasileiro/#respond Thu, 27 Jun 2013 17:54:28 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=677 Continue lendo →]]> Está prevista para 2014, inicialmente na grade da Sky, a estreia de um novo canal infantil. A informação é da jornalista Keila Jimenez, que assina a coluna Outro Canal na “Folha”.

De acordo com Keila, o novo canal terá muitos programas sobre animais e poderá surgir já com a classificação de “canal brasileiro de espaço qualificado”, conferida pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).

Keila apurou que um dos cabeças do projeto (ainda sigiloso) é o mergulhador e documentarista Lawrence Wahba, fundador da produtora Canal Azul — responsável pela série “Hora de Comer”, já em fase de produção e que trará curiosidades sobre o reino animal e dicas de vida saudável.

O mergulhador e documentarista Lawrence Wahba

Na programadora que assino em casa, são dez os canais voltados para crianças e adolescentes (na ordem em que aparecem):

– TV Rá Tim Bum!

– Gloob (também em HD)

– Nickelodeon

– Discovery Kids (também em HD)

– Cartoon Network

– Disney XD

– Boomerang

– Disney Channel (também em HD)

– HBO Family

– Disney Junior

Outras programadoras trazem também o canal Nick Jr.

A lista não inclui canais que não são exclusivamente infantis, mas que oferecem programação de interesse para crianças e adolescentes, como TV Escola, Futura e National Geographic, muito menos os canais abertos que também oferecem esse conteúdo em suas grades.

Basta bater os olhos na lista acima, no entanto, para constatar que a imensa maioria dos programas exibidos pelo conjunto desses canais ainda é estrangeira. O que cria ainda mais expectativa em relação ao novo canal brasileiro antecipado pela Keila.

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E tem "Traquitana" na TV Cultura http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/12/e-tem-traquitana-na-tv-cultura/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/12/e-tem-traquitana-na-tv-cultura/#comments Wed, 12 Jun 2013 15:46:09 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=633 Continue lendo →]]>

O vira-lata Bicão (ou Steve Dogs, interpretado por Yuri de Franco) e o Professor (Rafael Senatore) no laboratório de “Traquitana”

No “Dicionário Houaiss”, a palavra traquitana tem dois sentidos: (1) “carruagem de quatro rodas e um só assento, com cortinas na parte fronteira”; (2) “automóvel velho, maltratado, de mau aspecto; caranguejola, lata-velha”.

O segundo significado, de “lata-velha”, tem mais a ver com “Traquitana”,  novidade da TV Cultura de São Paulo. É um “interprograma”, ou seja, um programa curto — em média, de três minutos e meio — que vai ao ar nos intervalos da programação.

Em cada interprograma, o Professor (Rafael Senatore) e seu assistente, o vira-lata Bicão (Yuri de Franco), produzem em seu laboratório uma traquitana diferente.

Os materiais são fáceis de encontrar, e as crianças podem repetir a traquitanagem em casa, com a ajuda de um adulto.

Devo admitir que o “Traquitana” me conquistou logo de cara por causa deste interprograma que você pode ver clicando aqui, e que ensina como funciona a ilusão de movimento do cinema a partir da criação de um “traquitanoscópio”.

Clique aqui para assistir a outro interprograma, que ensina a criar um “barco a jato”, e aqui para assistir a um vídeo promocional.

Abaixo, uma mini-entrevista com o diretor geral de “Traquitana”, Pichi Martirani.

A concepção dos interprogramas teve quais objetivos?

Estimular a criatividade e o planejamento das idéias na execução de projetos, mostrando como transformar idéias, questões, em traquitanas, e destacando a importância do processo e do trabalho em equipe.

Qual foi a pesquisa de linguagem que levou ao formato adotado?

“Muppets”, “Mister Maker”, “O Mundo de Beakman” e a “Turma do Charlie Brown”. Especificamente a personagem do cão, Bicão, é uma homenagem a Steve Jobs. Ele é o nosso Steve Dogs. Desenha na linguagem “touch” como num iPad ou iPhone.

Está prevista a produção de quantos interprogramas?

Já temos finalizados, prontos para ir ao ar, 30 interprogramas. Existe por parte da BIC [a patrocinadora] a intenção de apoiar a produção de mais 30 episódios no segundo semestre. 

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