Censura Livredisney – Censura Livre http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br por Sérgio Rizzo Mon, 02 Dec 2013 08:57:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Saudades de "A Corrida Maluca" http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/14/saudades-de-a-corrida-maluca/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/14/saudades-de-a-corrida-maluca/#comments Sat, 14 Sep 2013 13:36:34 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=869 Continue lendo →]]>

“Aviões”, animação da Disney, entrou em cartaz ontem. Clique aqui para ler o texto que escrevi sobre o filme na “Folhinha” de hoje, que traz ainda uma pequena entrevista com o diretor Klay Hall — o mesmo de “Tinker Bell e o Tesouro Perdido” (2009).

No texto, mencionei o seriado “A Corrida Maluca” (1968/1969), um dos que mais gostava na infância. Foram apenas 17 episódios e 34 provas disputadas pelos personagens, mas constantes reprises tornaram a animação popular entre diversas gerações.

Na tela abaixo, a abertura do seriado, com a apresentação de todos os competidores. Penélope Charmosa, Dick Vigarista e os Irmãos Rocha eram os meus favoritos, mas a turma inteira era impagável.

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Nove filmes infantis, em breve nos cinemas http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/12/nove-filmes-infantis-em-breve-nos-cinemas/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/12/nove-filmes-infantis-em-breve-nos-cinemas/#respond Mon, 12 Aug 2013 14:24:54 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=748 Continue lendo →]]>

“Free Birds”, com lançamento previsto para novembro

Em 2012, quatro longas infantis (todos de animação) figuraram entre as 10 maiores bilheterias do ano no Brasil: “A Era do Gelo 4”, “Madagascar 3: Os Procurados”, “Alvin e os Esquilos” e “Valente”. Juntos, eles venderam 22,6 milhões de ingressos, ou cerca de 15,5% do total (146 milhões de ingressos).

Em 2013, essa presença significativa da produção infantil se manteve. Das 10 maiores bilheterias registradas no Brasil de janeiro ao início de agosto, três são infantis: “Meu Malvado Favorito” (em segundo lugar, com 6,5 milhões de espectadores, atrás apenas de “Homem de Ferro 3”), “Detona Ralph” (em sétimo, com 3,6 milhões de espectadores) e “Universidade Monstros” (em oitavo, com 3,2 milhões de espectadores).

É possível que “Os Smurfs 2” — a quinta maior bilheteria de lançamento do ano no Brasil, com 762 mil espectadores nos primeiro fim de semana de exibição — venha a se aproximar dos “10 mais”.

O calendário de lançamentos prevê os seguintes filmes infantis até o fim de 2013, de acordo com o Filme B:

“Aviões”, da Disney, animação em 3D na mesma trilha de “Carros” (13 de setembro).

“Tá Chovendo Hambúrger 2”, continuação da animação de 2009 (4 de outubro).

“Corda Bamba”, produção brasileira baseada no livro homônimo de Lygia Bojunga Nunes (11 de outubro).

“Rodência e o Dente da Princesa”, animação argentina em 3D sobre uma cidade de ratos (11 de outubro).

“Free Birds”, animação norte-americana sobre perus que viajam no tempo (1o. de novembro).

“Echo Planet 3D”, animação tailandesa sobre um grupo que tenta salvar o planeta (22 de novembro).

“Um Time Show de Bola”, animação 3D dirigida pelo argentino Juan José Campanella (“O Filho da Noiva”, “O Segredo dos seus Olhos”), sobre uma equipe de futebol de botão (29 de novembro).

“Tarzan 3D”, animação alemã em 3D com Tarzan e Jane contra o exército de um supervilão (6 de dezembro).

“Minhocas”, animação brasileira sobre um trio de minhocas adolescentes que tenta voltar para casa (20 de dezembro).

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Megaprejuízo para um Disney "meia-família" http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/07/megaprejuizo-para-um-disney-meia-familia/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/07/megaprejuizo-para-um-disney-meia-familia/#comments Wed, 07 Aug 2013 16:55:39 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=742 Continue lendo →]]>

Johnny Depp e Armie Hammer em “O Cavaleiro Solitário”: um Disney que fala “xô, crianças”

O império Disney foi erguido com base no conceito de produtos capazes de proporcionar diversão para toda a família — no cinema, na TV, no mercado de vídeo doméstico e nos parques temáticos.

Pois um produto Disney voltado só para uma parte da família registrou um megaprejuízo, como informa detalhada reportagem do jornal “The New York Times”.

O produto em questão é “O Cavaleiro Solitário”. No EUA, a classificação indicativa é 13 anos; no Brasil, 14. Logo, crianças de fora.

Resultado, de acordo com os números do “Times”: investimento de aproximadamente US$ 400 milhões (em produção e lançamento) e arrecadação global, até o momento, de US$ 175,6 milhões. O Brasil entrou com pouco mais de US$ 4 milhões.

(Os números de arrecadação correspondem ao que o público deixou nas bilheterias. Uma parte fica com os donos dos cinemas, outra com os distribuidores e o restante vai para os produtores. Neste caso, o grupo Disney é também o distribuidor, o que não refresca muito.)

“Universidade Monstros”, o produto anterior da Disney voltado para toda a família, como reza a tradição do império criado por Walt, arrecadou US$ 613,7 milhões nos cinemas. E vai arrebentar em DVD e Blu-ray.

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Zarafa em SP, Mickey em Annecy http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/14/zarafa-em-sp-mickey-em-annecy/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/14/zarafa-em-sp-mickey-em-annecy/#respond Fri, 14 Jun 2013 13:32:43 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=639 Continue lendo →]]>

“Zarafa”, em pré-estreia neste sábado no Reserva Cultural

Quer um bom programa para este sábado, dia 15, em São Paulo? Às 11h, o cine Reserva Cultural fará a pré-estreia da animação francesa “Zarafa”, que conta uma fábula sobre a amizade entre um menino e uma girafa (a personagem do título).

Dirigida por Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie, essa aventura parece incrível, saída inteiramente da fantasia de seus autores, mas se inspira no episódio verídico da primeira girafa que chegou à França.

Na pré-estreia do Reserva, o espectador poderá escolher entre assistir ao filme dublado ou na versão original com legendas. Melhor: crianças entram de graça e ainda ganham pipoca.

A estreia de “Zarafa” nos cinemas está programada para 5 de julho.

* * *

Passando de pato para ganso ou, mais precisamente, de girafa para rato.

Neste sábado, em Annecy (França), termina a edição 2013 de um dos mais importantes festivais de animação do mundo, que reuniu, de acordo com seus organizadores, sete mil profissionais de diversos países.

A programação traz as últimas novidades no mundo da animação, em formato de longa e de curta-metragem, incluindo superproduções como “Universidade Monstros” (que entrará em cartaz no Brasil no próximo dia 21) e “Meu Malvado Favorito 2” (com estreia prevista para 5 de julho).

Desta vez, no entanto, uma das principais atrações em Annecy foi um tesouro para os admiradores de Walt Disney: “Get a Horse!” (“pegue um cavalo!”), um curta inédito com Mickey, Minnie, Horácio, Clarabela e João Bafo-de-Onça.

Além de ter desenhado o filme, Disney fez também a voz de Mickey. Dá água na boca, eu sei. Mas em breve chega ao Brasil também.

Clique aqui para ler um artigo da revista “Entertainment Weekly” sobre “Get a Horse!” e aqui para ler outro artigo sobre o filme, publicado pelo jornal “Los Angeles Times” .

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Ralph detona, mas Rei Leão manda bem http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/04/ralph-detona-mas-rei-leao-manda-bem/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/04/ralph-detona-mas-rei-leao-manda-bem/#respond Tue, 04 Jun 2013 10:30:08 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=613 Continue lendo →]]> Líder no ranking de DVDs e Blu-rays infantis da 2001 Vídeo em abril, “Detona Ralph” manteve o primeiro lugar em maio.

Nenhuma surpresa: nos cinemas do Brasil, o filme já havia feito ótima carreira, com R$ 42,7 milhões de bilheteria e 3,6 milhões de espectadores.

“O Rei Leão”: sucesso entre crianças e adultos desde 1994

O que chama a atenção é o segundo lugar de “O Rei Leão”, que já havia ficado em terceiro lugar no ranking de abril e em segundo lugar no ranking de março.

Novidades vêm e vão, fazem algum barulho e depois são esquecidas, mas os clássicos permanecem no gosto de gerações.

Confira abaixo os “10 mais” de maio segundo o levantamento da 2001 Vídeo. O número depois do título refere-se à posição no mês anterior.

1) “Detona Ralph” (Wreck-It Ralph) [1]

2) “O Rei Leão” (The Lion King) [3]

3) ” O Pequeno Príncipe – O Planeta do Tempo/O Planeta do Pássaro de Fogo” (Le Petit Prince – La Planète du Temps/La Planète du Oiseau-feu) [–]

4) “A Origem dos Guardiões” (Rise of the Guardians) [4]

5) “Hotel Transilvânia” (Hotel Transylvania) [8]

6) “Monster High –Scaris: A Cidade Sem Luz” (Monster High: Scaris) [–]

7) “Zambezia” (idem) [10]

8) “Pororó – Vol. 1” (Pororo – Little Penguin) [–]

9) “iCarly – One Direction” (idem) [–]

10) “Bob Esponja Calça Quadrada e a Excursão Fora de Controle” (SpongeBob SquarePants) [–]

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Cenas de infância: Christian Petermann e o primeiro contato imediato com Spielberg http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/04/25/cenas-de-infancia-christian-petermann-e-o-primeiro-contato-imediato-com-spielberg/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/04/25/cenas-de-infancia-christian-petermann-e-o-primeiro-contato-imediato-com-spielberg/#comments Thu, 25 Apr 2013 17:07:13 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=477 Continue lendo →]]> Jornalista e crítico de cinema há 27 anos, Christian Petermann começou a ir sozinho ao cinema no final da década de 1970. Naquela época, conheceu o seu primeiro Steven Spielberg, que ele nunca esqueceu: “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (Close Encounters of the Third Kind, 1977).

Colaborador do “Guia da Folha” entre 1998 e 2012, ele escreve hoje para a “Rolling Stone” e para a “Revista da Cultura”, além de trabalhar como curador do festival semestral Cine MuBE Vitrine Independente e como assessor da ONG CineMaterna. Está envolvido também com o Giffoni São Paulo Film Festival, voltado ao espectador adolescente.

No relato abaixo, Christian diz que uma sessão de “Contatos” mudou a sua vida como espectador por apresentá-lo ao potencial de convencimento e sedução do cinema.

* * *

No pôster do filme, a explicação para os três graus de “contato imediato” com vida extraterrestre: no primeiro, observa-se um OVNI; no segundo, tem-se uma evidência física; no terceiro, contato.

A minha cinefilia teve seu ponto de partida com a paixão que minha mãe alimentava pelo cinema clássico de Hollywood. Desde muito pequeno, lembro de ser levado a sessões regulares de todos os filmes dos Trapalhões e às estreias ou reprises Disney da temporada. Demonstrei imediato fascínio pelo universo do escurinho do cinema, a ponto de reagir emocionado ao ouvir, por exemplo, a trilha sonora do filme “Love Story” (1970) no ambiente da sala de cinema, esperando para assistir a algo “censura livre”. Desde cedo alimentei essa cinefilia e tive carta branca de, no final dos anos 1970, já começar a circular pelos cinemas mais próximos para tentar assistir a tudo que minha idade permitia.

Indo com essa sede ao pote, cheguei a assistir, aos 12 anos de idade, ao filme “A Árvore dos Tamancos” (1978), de Ermanno Olmi, sentindo a “seriedade” do filme, mas ainda me considerando, enquanto espectador, despreparado para a crueza visual e a lentidão narrativa da fita. Um ano antes, porém, surgiu aquele filme que pela primeira vez provocou inúmeras sessões de arrepios na minha pele, instantes de deslumbramento e a certeza de que era nesse mundo da Sétima Arte que eu queria mergulhar – não como um realizador, mas de fato como um crítico. Sou fã declarado de ficção científica, o gênero que faz meu lado espectador vibrar até hoje. Sou um “trekker” de acompanhar os episódios da série “Jornada nas Estrelas” (“Star Trek”) na telinha desde os meus oito, nove anos. Mas em 1977, muito mais do que aquele “Star Wars” original de George Lucas, foi o ano em que aconteceu “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, de Steven Spielberg.

Foi talvez o meu primeiro contato imediato pleno com a paixão que eu compartilharia/compartilho/compartilharei com o cinema. Lembro-me nitidamente de ter comprado em livro a novelização do filme antes de seu lançamento por aqui, leitura feita em férias numa colônia qualquer. Mas o dia em que, com o coração na boca, eu entrei na sala maior das duas que existiam no shopping Iguatemi para assistir às aventuras do garoto Barry Guiler (Cary Guffey) – sua visão de um OVNI, a montanha feita de purê de batata, a aventura extrema no clímax –, tive uma epifania. Fui muito ligado em ufologia na infância e na adolescência, mas não era apenas o fascínio por esse tema que explica o fascínio absurdo que o filme provocou em mim.

François Truffaut como o Lacombe de “Contatos Imediatos”

“Contatos” mudou minha vida enquanto espectador e, em decorrência, como futuro crítico. Assistindo ao filme, pressenti parte do potencial que o cinema tem em convencer e seduzir. Não estava assistindo apenas a um filme muito divertido ou a ótimas interpretações de atores, entre eles um diretor chamado François Truffaut, sobre quem já tinha lido, mas cujo primeiro contato real só viria a acontecer aos 17 anos assistindo a “De Repente num Domingo” (1983), seu último trabalho – para depois, com o tempo, passar a apreciar toda sua filmografia. O filme de Spielberg atestou pra mim a força de uma trilha sonora – as cinco notas “em contato” da trilha de John Williams fizeram parte de minha vida por anos. Nunca mais deixei de ouvir com atenção qualquer trilha sonora (ou ausência de).

E o primeiro Steven Spielberg a que se assiste em tela de cinema, ainda mais com 11 anos de idade, não se esquece jamais! Naquele mesmo ano, o clímax de “Star Wars” (quer dizer, então “Guerra nas Estrelas”), com a destruição da Estrela da Morte, até que foi muito legal! Mas não era nada que se comparasse (e se compare até hoje) com o final daquele primeiro contato imediato de/com Spielberg.

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Veja antes que saia de cartaz http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/04/24/veja-antes-que-saia-de-cartaz/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/04/24/veja-antes-que-saia-de-cartaz/#respond Wed, 24 Apr 2013 17:16:57 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=470 Continue lendo →]]> A imprensa costuma dar pouca atenção a um fenômeno perverso do mercado cinematográfico hoje: o desempenho de um filme é decidido nos três primeiros dias de exibição (de sexta a domingo).

Se o filme vai bem, o que significa atingir um bom número de espectadores por cópia (acima de 500), “vira a semana”, ou seja, permanece em cartaz em um bom número de salas.

Caso contrário, começa a ser varrido do circuito porque a fila de lançamentos é grande, o circuito é relativamente pequeno e os interesses comerciais, muitos.

“Meu Pé de Laranja Lima”: quem demorar para vê-lo corre o risco de não o encontrar mais em cartaz

O desafio é maior para filmes sem grande verba de lançamento, que precisam fazer um esforço monstruoso para arrastar espectadores às salas nos primeiros dias de exibição.

É o caso, neste momento, de “Meu Pé de Laranja Lima”, que fez 23.976 espectadores em seus três primeiros dias de exibição, com média de aproximadamente 220 espectadores por cópia, de acordo com dados do Filme B.

Pelas regras do mercado, é pouco. Isso significa que muita gente interessada em vê-lo, se demorar um pouco para ir ao cinema, já não irá mais encontrá-lo em cartaz.

Algo parecido ocorreu com “Tainá – A Origem”, lançado no início de fevereiro, e que até agora fez 341.363 espectadores. Não é pouco; essa multidão equivale a seis estádios do tamanho do Morumbi cheios. Mas seu potencial de público era muito maior, como atesta a ótima receptividade das crianças que o veem.

“Detona Ralph”, filme infantil de maior público no Brasil em 2013

O mercado é perverso, e está nas mãos de quem tem maior poder de fogo.

Na lista dos 10 filmes de maior bilheteria em 2013 no Brasil, três são superproduções norte-americanas voltadas para crianças e adolescentes:

– “Detona Ralph”, da Disney, com R$ 42,7 milhões de renda e 3,6 milhões de espectadores;

– “Os Croods”, da Dreamworks, com R$ 29,7 milhões de renda e 2,4 milhões de espectadores;

– “Oz – Mágico e Poderoso”, da Disney, com R$ 26,3 milhões de renda e 2 milhões de espectadores.

 

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