Censura Livreinternet – Censura Livre http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br por Sérgio Rizzo Mon, 02 Dec 2013 08:57:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Escola + audiovisual = algo muito especial http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/23/escola-audiovisual-algo-muito-especial/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/23/escola-audiovisual-algo-muito-especial/#respond Thu, 23 May 2013 20:18:36 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=582 Continue lendo →]]> Se você duvida da equação acima, no título deste post, deveria ter visto o que eu vi na última quarta-feira à noite, no teatro Cleyde Yáconis, em São Paulo.

Foi realizada ali a premiação da etapa latino-americana do KWN 2013 – Kid Witness News, programa educacional voltado para a realização de vídeos por crianças e adolescentes de 10 a 15 anos, com o patrocínio da Panasonic.

Na plateia, alunos das cinco escolas finalistas, que representavam Brasil, Chile, México, Panamá e Peru. Eles ficaram juntos por dois dias, circulando por São Paulo e trocando informações sobre as suas escolas, países e costumes.

Os cinco vídeos de curta-metragem produzidos por essas equipes ilustram, cada um à sua maneira, as imensas possibilidade do uso do audiovisual na escola e o sentido muito especial dessa experiência para todos.

Eles aprendem a se expressar por meio de imagens e sons, a se organizar em equipes e a desenvolver um trabalho — em torno dos temas ecologia e comunicação — que tenha alguma espécie de repercussão na própria comunidade (e que possa também correr o mundo).

Tive o prazer de participar do júri, ao lado de Maisa Zakzuk, diretora de TV e escritora, e de Vera Sanada, da produtora AVENTURAcomBR, responsável pelas oficinas de vídeo digital ministradas nas escolas brasileiras que integram o programa.

O KWN foi realizado pela primeira vez nos EUA, em 1989. Hoje, a rede envolve 622 escolas de 29 países. Os finalistas das etapas continentais disputam seis vagas para a mostra mundial, a ser realizada no Japão.

Clique aqui para conhecer o funcionamento do programa e clique nos títulos dos vídeos premiados na etapa latino-americana do KWN, abaixo, para assistir a eles no YouTube.

Melhor vídeo

“La Basura és Plata”, do Instituto Panamericano (Panamá)

Prêmio de criatividade

“Live to Care, Care to Live”, do Colégio Peruano Chino Juan XXIII (Peru)

Prêmio de melhor técnica

“Sentimentos Encontrados”, do Boston College (Chile)

Prêmio de melhor equipe

“Entre Vozes”, do Colégio Guilherme Dumont Villares (Brasil)

Prêmio de melhor conceito

“El PET y sus Diferentes Usos”, do International College (México)

Os alunos do Colégio Guilherme Dumont Villares premiados na etapa latino-americana do KWN, com este blogueiro, o mais alto e também o mais velho, atacando de papagaio de pirata

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Cartoon contra o bullying http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/15/cartoon-contra-o-bullying/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/15/cartoon-contra-o-bullying/#respond Wed, 15 May 2013 15:17:02 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=535 Continue lendo →]]> “Seja você a vítima ou a testemunha do bullying, existem muitas coisas que pode fazer para detê-lo. Mas a melhor coisa é NÃO FICAR CALADO.”

Essa dica faz parte do extenso material que pode ser encontrado no web site “Chega de Bullying”, lançado nesta quarta-feira pelo Cartoon Network. Ele integra um movimento da organização humanitária Visão Mundial, em parceria também com o Governo do Estado de São Paulo, Plan Internacional, Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e Facebook.

Clique aqui para conhecer o portal, que traz informações para crianças e adolescentes, bem como para pais e professores (a imagem acima vem de lá).

Logo na página de abertura, uma janela de vídeo apresenta depoimentos do jogador de futebol Paulo Henrique Ganso, do jornalista Marcelo Tas e do cartunista Maurício de Sousa.

Essa janela de vídeo exibe também duas animações bem-humoradas sobre situações típicas de bullying escolar envolvendo crianças. No fim de cada desenho, aparece um dos slogans da campanha:

“A vida não é desenho animado. Bullying é inadmissível.”

O bullying virtual — que usa as redes sociais da internet como a sua principal plataforma — também é tratado pelo web site do Cartoon Network, que usa uma linguagem simples e direta, de fácil compreensão por crianças e adolescentes.

Os visitantes são convidados a assinar virtualmente o “compromisso para acabar com o bullying”.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo firmou convênio com o Cartoon Network para distribuir kits sobre bullying em escolas e para mobilizar os 4,2 milhões de alunos da rede.

* * *

Em inglês, existem diversas (e muito boas) fontes de informação sobre bullying. Uma delas é a do The Bully Project, que deu origem ao documentário “Bullying”, dirigido por Lee Hirsch e já disponível em DVD no Brasil (classificação indicativa: 12 anos).

Em novembro do ano passado, fiz uma entrevista com Hirsch para a revista “Educação”. Confira abaixo o resumo do bate-papo:

A escolha do tema foi relacionada a experiências pessoais?

Lee Hirsch, diretor do documentário “Bullying”

Sim, é uma história pessoal. Fui vítima de bullying na infância e quis dar voz a crianças e famílias que lidam com isso diariamente. Há muito silêncio e vergonha em torno do bullying e de suas vítimas, e suas consequências são menosprezadas. Os riscos são muito mais graves do que a maioria das pessoas imagina. Fiz o filme para acabar com o estigma social de que se trata apenas de “crianças agindo como crianças”. As consequências são reais e terríveis.

Qual foi o método para encontrar pessoas dispostas a falar?

O processo foi difícil e exigiu muitas horas de pesquisa, muitos encontros, e o desenvolvimento de relações em que as pessoas confiavam em nossa equipe de filmagem para permitir que documentássemos as suas vidas. É preciso ter muita coragem para encarar a câmera e autorizar o mundo a observar a sua vida, especialmente no que diz respeito a um assunto tão delicado. Sou muito agradecido a todos os que nos deixaram entrar em suas vidas e registrar a gravidade do problema.

Você acredita que o filme contribuiu para intensificar o debate sobre bullying nos EUA?

Lentamente, o bullying vem ocupando espaço cada vez maior no debate social dos EUA nos últimos anos, à medida que a sociedade começou a perceber as suas implicações bem concretas. Acredito que o filme tenha ajudado nessa tendência, destacando a relevância do tema, especialmente depois de toda publicidade que recebeu com a divulgação da MPAA Rating [classificação indicativa dos EUA, que o considerou impróprio para menores de 13 anos; no Brasil, ela foi de 12 anos]. Quando “Bullying” estreou, lançamos também uma campanha de ação social com o objetivo de garantir que ao menos um milhão de crianças assistisse ao filme, nos EUA e no exterior. Não queríamos que sua mensagem desaparecesse quando ele saísse de cartaz. Cerca de 250 mil crianças o viram por causa dessa iniciativa.

O público brasileiro pode aprender com a sua abordagem do tema?

A força do filme está em tratar de um assunto universal. Muitas pessoas podem relacioná-lo a experiências pessoais na infância, ou mesmo da vida adulta. Não importa o idioma que você fale ou o país onde resida, incluindo o Brasil. As ações que o público conhece em “Bullying” falam ao espírito humano em relação ao que estamos dispostos a aguentar, e também a ajudar e a testemunhar.

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O que as crianças veem na internet? http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/07/o-que-as-criancas-veem-na-internet/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/05/07/o-que-as-criancas-veem-na-internet/#respond Tue, 07 May 2013 10:00:29 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=512 Continue lendo →]]> Atenção, pais e professores interessados em entender melhor o que seus filhos e alunos fazem ao navegar pela rede: nesta terça-feira, dia 7, às 19h, será realizado o debate “Crianças e adolescentes na internet – Riscos e oportunidades”.

Promovido pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), o evento ocorrerá no Centro Britânico Brasileiro (rua Ferreira de Araújo, 741, São Paulo), com entrada gratuita. Para se inscrever: (11) 3027-0226.

Na pauta, o lançamento do livro que traz a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2012. Clique aqui para conferir os resultados. O debate terá a presença de Ellen J. Helsper, da London School of Economics, de Cristina Ponte, da Universidade Nova de Lisboa, e da consultora Regina de Assis.

Símbolo da pesquisa TIC Kids Online 2012

A pesquisa envolveu 1.580 entrevistas com crianças e adolescentes de 9 a 16 anos, usuários da internet, e também com seus pais ou responsáveis.

Entre os inúmeros dados esclarecedores do material, destaco dois que dizem respeito ao audiovisual:

– 37% dos entrevistados de 11 a 16 anos assistem a vídeos todos os dias ou quase todos os dias; 44% fazem isso uma ou duas vezes por semana. Ou seja: a TV deixou, faz algum tempo, de ser a única fonte de consumo de imagens e sons para crianças e jovens de famílias que têm acesso à banda larga. E a internet, todos sabemos, não tem horário fixo ou classificação indicativa generalizada. Toda hora é hora de assistir a qualquer coisa.

– 32% dos entrevistados de 11 a 16 anos baixam músicas ou filmes todos os dias ou quase todos os dias; 48% fazem isso uma ou duas vezes por semana. A pesquisa não registra a porcentagem de downloads ilegais, sobretudo de filmes, mas você é capaz de imaginar o volume.

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