Censura LivreCinema – Censura Livre http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br por Sérgio Rizzo Mon, 02 Dec 2013 08:57:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Pebolim de alta tecnologia. E argentina http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/12/02/pebolim-de-alta-tecnologia-e-argentina/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/12/02/pebolim-de-alta-tecnologia-e-argentina/#respond Mon, 02 Dec 2013 08:57:28 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1067 Continue lendo →]]>

A “Folhinha” do último sábado dedicou sua capa à animação argentina “Um Time Show de Bola”, dirigida por Juan José Campanella (“O Filho da Noiva” e Oscar de filme estrangeiro por “O Segredo dos Seus Olhos”).

Clique aqui para ler o texto que escrevi sobre o filme e aqui para ver um quadro com as animações não-americanas que estrearam no Brasil em 2013.

Bruno Molinero entrevistou Campanella e fez também uma divertida reportagem com meninos ruins de bola, mas bons de pebolim (ou totó) e games de futebol.

Na janela abaixo, um vídeo que mostra os bastidores de produção de “Um Time Show de Bola”, com destaque para a importância da gravação das vozes.

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Crianças de Chicago vibram com curta brasileiro http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/27/criancas-de-chicago-vibram-com-curta-brasileiro/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/27/criancas-de-chicago-vibram-com-curta-brasileiro/#respond Wed, 27 Nov 2013 17:40:12 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1054 Continue lendo →]]>

Parte da plateia que assistiu a “A História dos Meninos” no Festival de Chicago

Já falei aqui sobre o curta-metragem “A História dos Meninos que Andavam de Noite”, de Flavio Barone, em post sobre a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis — na qual, aliás, ele recebeu o prêmio de melhor filme.

Desde então, o ótimo curta de Flavio continua a circular pelo mundo. Em outubro, participou do Festival Internacional de Cinema Infantil de Chicago, onde foi bem recebido.

Pedi ao diretor que escrevesse um depoimento sobre a experiência. Gentilmente, ele me atendeu. Vamos lá:

* * *

Após recebermos os prêmios de melhor filme, dado pelas crianças, na 12º Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e no 11º Festival Internacional de Cinema Infantil, fomos muito honrados pela notícia da seleção do nosso filme “A História dos Meninos que Andavam de Noite” pelo Chicago International Children Film Festival, um dos maiores festivais no mundo para o gênero infantil e o único festival, nesse gênero, que qualifica para o Oscar de melhor curta-metragem.

Realmente, uma oportunidade ímpar em poder apresentar nosso filme para essa platéia, assim como um grande desafio, pois não tínhamos tempo hábil para fazer a dublagem e não sabíamos como as crianças norte-americanas iriam reagir a um filme com legendas.

Assim, confiamos no ingrediente que conquistou a comissão do festival para levar o filme longe: a história.

O filme conta a história de duas crianças que mal se conhecem e têm que se juntar para vencer seu primeiro medo, o bicho papão, dando início a uma jornada de medo, sombras e amizades.

A sala de cinema que sediou o Festival Internacional de Cinema Infantil de Chicago

Um tema universal que foi muito bem recebido pelo público, que estava a carater! Tivemos a sorte de ter uma das sessões do filme em pleno 31 de outubro, Halloween, num cinema lindo, antigo, com mais de 750 lugares e que estava tomado por pimpolhos fantasiados para a ocasião.

A trilha sonora, abusando do clima de terror, deixava as crianças coladas na cadeira. A cada susto da tela, um sussurro na plateia. Estavam todos entretidos e envolvidos pela história que termina com final feliz, o que deixou a plateia em polvorosa, aplaudindo o filme como uma das melhores atrações da competição.

No debate ao final do filme, pelo teor das perguntas, tivemos a certeza de que sim, o filme e sua mensagem foram muito bem transmitidos.

Para nós, essa interação do público com o filme e a recepção fervida ao final da projeção fizeram com que qualquer receio com a projeção passasse, dando lugar à alegria de ver algo que começou em nosso imaginário conquistar outros lugares e culturas. Afinal, todos vivemos de história.

* * *

Na janela abaixo, o trailer de “A História dos Meninos que Andavam de Noite”.

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Prêmios da Academia para "Brichos" e "Peixonauta" http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/14/premios-da-academia-para-brichos-e-peixonauta/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/14/premios-da-academia-para-brichos-e-peixonauta/#respond Thu, 14 Nov 2013 17:05:22 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1027 Continue lendo →]]>

“Brichos – A Floresta É Nossa”

Com um pouquiiiiiiiiiinho de atraso, a Academia Brasileira de Cinema entregou ontem, 13 de novembro de 2013, seus prêmios relativos à temporada… 2012.

Clique aqui para ler um post que publiquei quando saíram as indicações, em outubro.

Nas duas categorias que interessam diretamente à produção infantojuvenil, houve divisão de prêmios entre os favoritos.

“Peixonauta – Agente Secreto da O.S.T.R.A.” (TV PinGuim), dirigido por Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, recebeu o Grande Prêmio de melhor longa-metragem infantil.

“Brichos – A Floresta É Nossa” (Tecnokena), dirigido por Paulo Munhoz, ficou com o GP de longa de animação.

Esses dois filmes, aliás, eram os únicos candidatos ao prêmio de animação.

Já o GP de longa infantil foi disputado também, além de “Brichos” e do vencedor, por “31 Minutos” (Total Entertainment), dirigido por Álvaro Diaz e Pedro Peirano, e “Cocoricó Conta Clássicos” (TV Cultura), dirigido por Fernando Gomes.

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Recife, capital do "stop motion" http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/05/recife-capital-do-stop-motion/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/05/recife-capital-do-stop-motion/#respond Tue, 05 Nov 2013 16:43:29 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1006 Continue lendo →]]>

“Julieta de Bicicleta”, de Marcos Flávio Hinke, na programação do Brasil Stop Motion 2013

O belíssimo Cine São Luiz, em Recife (PE), sediará de 26 a 30 de novembro o III Festival Internacional de Stop Motion do Brasil.

Durante esse período, a cidade se transformará na capital brasileira da animação, com exibições de filmes, debates, bate-papos e oficinas.

Clique aqui para conhecer a programação do festival.

Uma das atividades paralelas será a Oficina Infantil de Stop Motion, para crianças e adolescentes de 9 a 15 anos de idade. Maurício Nunes e Adriana Mota vão apresentar a técnica de animação com massinha e outros experimentos óticos.

O principal convidado internacional, o animador inglês Barry Purves, falará sobre a sua carreira e exibirá alguns de seus filmes em uma “master class” (aula-conferência).

Para ter uma pequena ideia do trabalho de Purves, assista nas janelas abaixo a um vídeo que o mostra em uma oficina realizada na Itália e ao seu curta “Screen Play” (1993).

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Mestres da comédia na sessão Cinepiano http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/30/mestres-da-comedia-na-sessao-cinepiano/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/30/mestres-da-comedia-na-sessao-cinepiano/#comments Wed, 30 Oct 2013 14:40:33 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=996 Continue lendo →]]>

“Vida de Cachorro”, na sessão Cinepiano

Tem melhor programa cultural para famílias do que os pais apresentarem aos filhos algo que na infância foi importante para eles também?

Comédias clássicas, por exemplo.

Elas funcionavam décadas atrás, com crianças e adultos, e continuam funcionando hoje, ao oferecer uma inocência que parece encantadora perto do atual padrão médio de humor, na TV e no próprio cinema, e ao se apoiar em piadas visuais.

Para quem concorda com o raciocínio, sugiro um programão: a sessão Cinepiano, criada pelo compositor e produtor musical Tony Berchmans. Em novembro, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo agendou quatro apresentações.

Autor do livro “A Música do Filme – Tudo o que Você Gostaria de Saber sobre a Música de Cinema” (2006), Berchmans diz que teve a ideia de organizar a sessão em 2008, ao ver o pianista norte-americano Bob Mitchell (1912-2009) fazer o acompanhamento ao vivo de filmes silenciosos em um cinema de Los Angeles.

A sessão Cinepiano promove a mesma viagem no tempo: assistir a um filme como nossos avós, bisavós ou tataravós faziam. Na tela, as imagens. O som vem de um piano instalado na sala.

Em novembro, a seleção de Berchmans vai reunir Charles Chaplin (“Vida de Cachorro”, 1918), Buster Keaton (“Cops”, 1922) e a dupla Stan Laurel & Oliver Hardy, o Gordo e o Magro (“Um Grande Negócio”, 1929).

O calendário de apresentações, sempre gratuitas:

3/11, domingo, às 18h – Galeria Olido

7/11, quinta-feira, 20h – Centro Cultural da Penha

16/11, sábado, às 21h – Teatro Décio de Almeida Prado

23/11, sábado, às 19h – Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes

Na janela abaixo, só para aquecer e dar água na boca, Laurel e Hardy em “Um Grande Negócio”.

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Curta Cinema exibe 32 infantojuvenis http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/28/curta-cinema-exibe-32-infantojuvenis/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/28/curta-cinema-exibe-32-infantojuvenis/#respond Mon, 28 Oct 2013 14:45:40 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=989 Continue lendo →]]>

“É Proibido Menino Calçado Entrar na Escola”, no Curta Cinema

Começa na próxima sexta-feira, dia 1.º, a edição 2013 do Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. Até 7 de novembro, serão exibidos 230 filmes, representando dezenas de países (“mais de 37”, segundo a organização).

As sessões, sempre com entrada gratuita, vão ocupar o cine Odeon, o Centro Cultural Justiça Federal, o Cinemaison e a Arena Carioca Carlos Roberto de Oliveira.

Clique aqui para conhecer a programação.

O Panorama Infantojuvenil do festival reunirá 32 curtas, divididos em duas sessões infantis e outras duas para adolescentes e jovens.

Entre os curtas brasileiros infantis, serão exibidos o goiano “A Velha Gulosa” (2013), de Isabela Veiga, o paulista “O Pequeno Monstro” (2012), de Kauê Nunes Melo e Nildo Ferreira, e o baiano “É Proibido Menino Calçado Entrar na Escola” (2013), de Edson Bastos e Henrique Filho.

Na janela abaixo, o trailer de “A Velha Gulosa”, que combina animação com o trabalho de atores.

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Quatro infantis disputam prêmios da Academia http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/25/quatro-infantis-disputam-premios-da-academia/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/25/quatro-infantis-disputam-premios-da-academia/#respond Fri, 25 Oct 2013 17:10:28 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=984 Continue lendo →]]>

“31 Minutos”, candidato ao Troféu Grande Otelo de longa infantil

Hollywood tem a sua Academia, aquela que entrega o Oscar, e nós também: a Academia Brasileira de Cinema divulgou nesta semana os indicados para o Troféu Grande Otelo em 25 categorias.

A cerimônia de premiação será realizada em 13 de novembro, às 21h, na Cidade das Artes (Rio de Janeiro), com transmissão ao vivo do Canal Brasil.

Atenção: estaremos em novembro de 2013, mas a premiação se refere a filmes de 2012.

É o Brasil mais uma vez inventando moda: as Academias de Hollywood e dos principais países europeus preferem fazer a festa no início do ano, inclusive porque muitos dos filmes da temporada anterior ainda estão em cartaz e podem faturar em cima da premiação.

Na categoria de melhor longa-metragem infantil, os quatro finalistas são:

– “31 Minutos” (Total Entertainment), dirigido por Álvaro Diaz e Pedro Peirano;

– “Brichos – A Floresta É Nossa” (Tecnokena), dirigido por Paulo Munhoz;

– “Cocoricó Conta Clássicos” (TV Cultura), dirigido por Fernando Gomes;

– “Peixonauta – Agente Secreto da O.S.T.R.A.” (TV PinGuim), dirigido por Célia Catunda e Kiko Mistrorigo.

Dois deles — “Brichos” e “Peixonauta” — disputam também o prêmio de melhor longa-metragem de animação. Nas janelas abaixo, seus trailers.

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Alô, secretário Juca: fica, Nupa! http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/18/alo-secretario-juca-fica-nupa/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/18/alo-secretario-juca-fica-nupa/#comments Fri, 18 Oct 2013 18:13:12 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=967 Continue lendo →]]>

“Bicicletas em São Paulo”, curta do Nupa

Essa novela todos nós conhecemos, na cultura e nas demais áreas da administração pública: sai governo, entra governo, e projetos ou programas importantes para a cidade são abruptamente interrompidos. Alguns viram história e jamais são retomados.

Torço para que isso não aconteça com o Nupa (Núcleo Paulistano de Animação), sobre o qual já falei no blog (clique aqui para ler o post). Desde o início deste ano, suas atividades foram interrompidas. Alegação dada pelo secretário municipal da Cultura, o ex-ministro Juca Ferreira: falta de verba.

Agora, o movimento “Fica Nupa” — criado para pressionar a Prefeitura em busca de uma solução — obteve a promessa de que uma nova reunião com o secretário será realizada para discutir o problema. E, eu espero, para encontrar uma forma de reiniciar as atividades.

Uma experiência bem-sucedida como a do Nupa não pode acabar dessa forma, e quando seus frutos já eram visíveis. Seria um péssimo exemplo de gestão pública. Mais um.

Publico abaixo um texto do “Fica Nupa” que apresenta o projeto e resume a situação.

* * *

O Nupa (Núcleo Paulistano de Animação) é um estúdio-escola vinculado ao CCJ (Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso) no bairro de Nova Cachoeirinha, periferia da Zona Norte de São Paulo, que está com as atividades paralisadas desde o início do ano devido à mudança de gestão da Prefeitura de São Paulo.

Quem coordena o Nupa é Céu D’ Ellia, um experiente cineasta de animação, que já trabalhou para grandes estúdios de animação, realizou diversos filmes publicitários e, desde o final de 2009, investe esforços em criar um espaço de troca de ideias e experiências para jovens de todas as classes sociais, que inclui laboratório digital equipado, oficinas, workshops, mostra de filmes e o incentivo à criação de roteiros e produção de filmes coletivos.

No Nupa, os alunos aprendiam a animar seus próprios personagens utilizando o programa de animação 2D Toon Boom Studio. Aqueles participantes que se destacavam recebiam uma bolsa-residência e a chance de continuarem evoluindo e se aperfeiçoando mais, através da aproximação de outro profissionais. Tudo isso de graça, e com muita seriedade e profissionalismo. Fato esse que possibilitou que muitos alunos conseguissem rapidamente uma oportunidade de estágio ou trabalho em estúdios de animação.

Desde 2010, o Nupa conseguiu realizar vários curtas com a participação de alunos e profissionais, sendo que dois estão em fase de finalização e três deles foram veiculados nos intervalos da programação da TV Cultura e também foram exibidos no Festival Anima Mundi: “Paulicéia Mário de Andrade”, “Bicicletas em São Paulo” e “Canta, Ti-Etê”.

“Canta, Ty-Etê”

Por conta da demora e indefinição da Secretária da Cultura sobre o futuro do Nupa, desde o início do ano foi criado o movimento “Fica Nupa” e uma petição online, como forma de pressionar um posicionamento do novo secretário para que o estúdio-escola continue na ativa e recebendo investimentos da Prefeitura.

Apesar das inúmeras tentativas de contato e da recomendação de continuidade feita pelo secretário anterior, foi só através desse movimento nas redes sociais que o Núcleo de Animação conseguiu uma aproximação com o secretário da Cultura, Juca Ferreira, que, apesar de reconhecer a importância do Nupa, num encontro com o diretor do projeto, Céu D’Ellia, alegou falta de verba para continuar investindo no projeto.

Mesmo com uma nova proposta de reduzir os custos entregue para a Secretaria da Cultura, até o presente momento nada foi decidido e nenhuma resposta foi apresentada, gerando desgaste em todos os envolvidos. Bem diferente do discurso de campanha de 2012, do então candidato a prefeito, Fernando Haddad, que, em visita ao CCJ, fez elogios ao projeto e prometeu sua continuidade e ampliação.

Os alunos e ex-alunos atuantes no movimento “Fica Nupa” continuam trabalhando na divulgação dos filmes e das assinaturas, enquanto aguardam a oportunidade de conversar com o secretário da Cultura em uma reunião prevista para acontecer em outubro. Nessa reunião serão entregues as assinaturas da petição e espera-se uma definição que não modifique abruptamente o programa.

Essa petição, que já conta com quase 5 mil assinaturas e o apoio de vários animadores e ilustradores profissionais e pessoas ligadas à animação, espera ainda chegar na meta de 8 mil assinaturas. Por isso é importante que as pessoas conheçam os filmes, assinem a petição, e principalmente ajudem na divulgação.

O projeto é apoiado por muitos admiradores da arte de animação que acreditam nessa bela forma de expressão artística sendo beneficiada pelo poder público. E torcem pela continuidade do projeto e em sua capacidade pioneira de fomentar a produção de filmes de animação de qualidade sobre a cidade de São Paulo, que, devido aos excelentes resultados obtidos, merece continuar existindo, possibilitando a chance de mais jovens terem acesso e ingressarem nesse mercado tão restrito e carente de bons profissionais.

Links e referências:

Texto sobre o fim do Nupa no blog do Céu D’ Elia

Entrevista com Céu D’ Elia no blog do Orlando Pedroso 

Trecho do documentário “Lições de Animação no Brasil”, da UnivespTV, que mostra o Nupa ainda no início (2012)

Matéria no blog do Anima Mundi

Matéria no blog Mondo Vazio

Página do Nupa no Facebook| Memes e Campanha

Canal de Videos do Nupa no VIMEO

Página do Nupa no Centro Cultural da Juventude

Petição contra a descontinuação do Nupa

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"O Menino e o Mundo" na Mostra de São Paulo http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/16/o-menino-e-o-mundo-na-mostra-de-sao-paulo/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/16/o-menino-e-o-mundo-na-mostra-de-sao-paulo/#respond Wed, 16 Oct 2013 17:14:19 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=962 Continue lendo →]]>

Dominado pelas superproduções norte-americanas, o mercado de longas-metragens de animação raramente tem a presença de um filme brasileiro. Quando isso ocorre, temos motivo para comemorar.

Se é assim, nos próximos meses a comemoração será dupla: “Minhocas”, de Paolo Conti e Arthur Nunes, deverá entrar em cartaz em 20 de dezembro, e “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu, está programado para estrear em 17 de janeiro.

Exibido recentemente no Festival do Rio (clique aqui para ler o post que escrevi na ocasião), “O Menino e o Mundo” participará da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que será aberta ao público na próxima sexta-feira.

Confira as sessões:

Dia 18, sexta, 21h – Espaço Itaú Frei Caneca 2

Dia 19, sábado, 16h10 – Cinemateca Brasileira, sala BNDES

Dia 26, sábado, 17h45 – Espaço Itaú Frei Caneca 5

Na janela abaixo, um “teaser” do filme.

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Maísa Zakzuk, "Grease" e o fascínio dos musicais http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/14/maisa-zakzuk-grease-e-o-fascinio-dos-musicais/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/14/maisa-zakzuk-grease-e-o-fascinio-dos-musicais/#comments Mon, 14 Oct 2013 15:55:14 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=954 Continue lendo →]]>

Olivia Newton-John e John Travolta em “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”

O blog retoma a série “Cenas de Infância” com um depoimento caprichado de quem resolveu investigar para valer o baú das memórias: Maísa Zakzuk, diretora de TV e autora de livros infantojuvenis.

Seu extenso currículo na televisão inclui um clássico dos anos 1990: “X- Tudo” — que, lembra Maísa no texto abaixo, nasceu de um programa que ela via na infância (e eu também), o “Globinho”.

Além de falar sobre a importância de filmes e programas musicais na sua formação, ela diz algo que vale para todos nós: somos o que lembramos.

Vamos ao depoimento de Maísa:

“Acho que não tem nada da televisão e do cinema que tenha marcado tanto a minha infância ou a minha juventude”, pensei ao ser convidada para escrever sobre este tema pelo jornalista e amigo Sérgio Rizzo.

Enrolei muito para começar a rabiscar sobre o assunto, mas confesso que fiquei feliz com a quantidade de lembranças que puxei da cabeça.

Em princípio, queria falar da dificuldade que tenho em resgatar momentos da TV da época em que eu tinha nove, dez anos (1977, 1978). Não por falta de memória, mas não sei por qual motivo eu não era uma grande telespectadora-mirim. O que seria de rico repertório para uma radialista como eu!

Muito do material exibido nesta época fui acabar vendo como lição de casa da FAAP, onde cursei Rádio e TV, de 1986 a 1989: desenhos como “Corrida Maluca” e “Pica-Pau”, por exemplo.

Paula Saldanha, apresentadora do “Globinho”

Mas é claro que existia uma vida televisiva em casa. Do que se via, eu me lembro bem do programa “Globinho”, apresentado por Paula Saldanha, que foi fonte de inspiração para eu criar o programa de televisão “X-Tudo”, exibido na TV Cultura (1992-2000).

Dava muitas risadas com o programa “Os Trapalhões”, sonhava em participar do programa “Pulmann Jr.”, me emocionava com os personagens do “Vila Sésamo” e, sim, gostava muito dos seriados americanos: “Os Três Patetas”, “A Feiticeira” e “Jeannie É um Gênio” (que até hoje é minha paixão).

Esse resgate de cenas me fez procurar o que eu assistia com a minha irmã e meu irmão mais velhos. Meu irmão Amauri adorava os seriados “Kojak”, “CHIPs” e “Swat”, e minha irmã Milene adorava “As Panteras”. Tinha até me esquecido que a gente separava o que era programa “de menino” e o que era “de menina”.

Como eu era caçula, absorvi o gosto dos dois.

Do cinema, eu me lembro dos primeiros filmes que vi.

“Marcelino, Pão e Vinho” (1955), um filme triste a que assisti com a minha avó num cinema que se chamava Fiametta, no bairro de Pinheiros, na cidade de São Paulo. Também teve a fase dos filmes dos Trapalhões, a que assistíamos em Santos, nas férias de janeiro, no Cine Indaiá. Desses filmes de férias, me lembro também de ter desistido na última hora de ver “Tubarão” (1975). (Nunca vi até hoje; me desculpe, Spielberg.)

Aí, veio a fase do filme musical “Grease” (1978), com John Travolta e Olivia Newton-John. Minha irmã assistiu sete vezes e eu quatro! Tínhamos o LP e brincávamos em casa, imitando o momento “Tell me more, tell me more”. Eu tocava essa música no piano e ela no violão. É bom ressaltar que onde havia música eu ficava hipnotizada.

Barbara Eden e Larry Hagman em “Jeannie É um Gênio”

Na adolescência, fui me apaixonando por programas musicais. Festivais de música como o da Globo, por exemplo, em que a canção “Escrito nas Estrelas” foi interpretada por Tetê Espíndola. Como eu torcia! Como eu cantava! Como eu me emocionava.

A música falava mais alto sempre. Programas de auditório como “Raul Gil”, “Perdidos na Noite” e “Clube do Bolinha”. Já com 16 anos de idade, tinha a minha banda profissional e a nossa “crooner”, Eneida Laís, se inscreveu no “Clube do Bolinha”, concurso de calouros apresentado por Edson Cury, na TV Bandeirantes. Claro que não perdi a oportunidade e semanalmente acompanhava nossa cantora na disputa.

Comecei a freqüentar a emissora de televisão, os estúdios, e não deu outra: nossa cantora venceu o concurso e eu decidi estudar Rádio e Televisão para “trabalhar com música na TV”.

Já formada, apesar de ter me especializado em programas educativos infantojuvenis, tive a oportunidade de dirigir programas e eventos musicais. Por isso, costumo dizer que sou grata ao Bolinha.

Hoje, sou o que eu assisti, o que eu li mas, também, sou o que eu lembro. Meus irmãos, infelizmente, não estão vivos para me ajudar a recordar esses momentos. Para contar um pouco dessas cenas, fiz perguntas para os meus pais, revi vídeos pelo YouTube, mexi nas minhas próprias lembranças que estavam apenas guardadas, mas não esquecidas.

“Tell me more!”

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