Censura LivreEducação – Censura Livre http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br por Sérgio Rizzo Mon, 02 Dec 2013 08:57:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Turma do Tikuntá estreia novo clipe http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/29/turma-do-tikunta-estreia-novo-clipe/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/29/turma-do-tikunta-estreia-novo-clipe/#respond Fri, 29 Nov 2013 17:00:14 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1062 Continue lendo →]]>

“Dia de Irineu”, da Turma do Tikuntá

“Dia de Irineu”, o novo clipe da Turma do Tikuntá, entrou em cartaz ontem no YouTube. Dirigida por Sergio Filho, a animação tem música de Leonardo Lois e Janaina Rita, e acompanha a rotina de um garoto por meio de uma canção que muda de ritmo de acordo com as atividades do dia.

A Turma do Tikuntá foi criada por Leonardo e por Janaina, que trabalharam como professores de música em escolas do Rio de Janeiro. Na série, a dupla recorre a canções de diversos gêneros.

Clique aqui para sintonizar o canal da Turma do Tikuntá no YouTube, que traz outros dois clipes — “Monstros Bem Criados” e “Garoto Espuma”– e vídeos com sugestões de brincadeiras.

Assista a “Dia de Irineu” na janela abaixo.

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Wilson Falcão, o “superprofessor” http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/11/wilson-falcao-o-superprofessor/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/11/wilson-falcao-o-superprofessor/#comments Mon, 11 Nov 2013 16:13:08 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1021 Continue lendo →]]> Em Pernambuco, onde estou participando do II Fórum CinEscola – Interações Audiovisual Educação, há um professor da rede pública de ensino com apelido de personagem de histórias em quadrinhos: é o “SuperProfessorWilson”, que mantém um canal com esse nome no YouTube.

Wilson Falcão dá aulas na Escola de Referência Jornalista Trajano Chacon, em Recife. Bem, não somente aulas. Um de seus objetivos, como professor de história, é usar o audiovisual para apresentar conteúdos disciplinares de maneira mais agradável, desafiadora e, consequentemente, produtiva.

Mas o principal aspecto de seu trabalho tem a ver com o estímulo para que os alunos produzam audiovisual. Vídeos realizados por seus alunos, bem como os de estudantes de outras escolas públicas de Pernambuco, vêm participando também do Projeto CineCabeça, que promove exibições no Cine São Luiz, no centro de Recife.

Clique aqui para conhecer o CineCabeça e aqui para ler um texto sobre um de seus encontros mais recentes, no qual Wilson e seus alunos estiveram.

E, na janela abaixo, um vídeo dos alunos do “SuperProfessorWilson”, “Ninguém Estudou”.

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Dúvidas? Pergunte ao Ludi, do TicoLicos http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/07/duvidas-pergunte-ao-ludi-do-ticolicos/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/11/07/duvidas-pergunte-ao-ludi-do-ticolicos/#comments Thu, 07 Nov 2013 16:49:03 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=1013 Continue lendo →]]>

Ludi entrevista o infectologista Marcelo Neubauer em “Qual é a sua dúvida?”

Quinta-feira? É o dia em que entram no ar os novos episódios do programa “Qual é a sua dúvida?”, do canal de conteúdo infantil TicoLicos, que estreou no YouTube em outubro.

O boneco laranja Ludi protagoniza “Qual é a sua dúvida?”, que procura responder a perguntas feitas por crianças, com a ajuda de especialistas e de… crianças, sempre com bom humor e concisão — os episódios mais longos têm três minutos e meio.

“Por que o bolo cresce?” é o tema do episódio que foi ao ar hoje, e que aparece na janela abaixo.

“Por que chove?”, “Por que precisa tomar banho todos os dias?” e “Por que existem tantos números?” foram algumas das perguntas respondidas em episódios anteriores.

Leonardo Delvage interpreta Ludi, com direção de Bruno Fiasqui, roteiros de Daniela Barbagli, pesquisa e produção de Izabela Ianelli, e animações de Wellington Fante.

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Alô, secretário Juca: fica, Nupa! http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/18/alo-secretario-juca-fica-nupa/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/10/18/alo-secretario-juca-fica-nupa/#comments Fri, 18 Oct 2013 18:13:12 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=967 Continue lendo →]]>

“Bicicletas em São Paulo”, curta do Nupa

Essa novela todos nós conhecemos, na cultura e nas demais áreas da administração pública: sai governo, entra governo, e projetos ou programas importantes para a cidade são abruptamente interrompidos. Alguns viram história e jamais são retomados.

Torço para que isso não aconteça com o Nupa (Núcleo Paulistano de Animação), sobre o qual já falei no blog (clique aqui para ler o post). Desde o início deste ano, suas atividades foram interrompidas. Alegação dada pelo secretário municipal da Cultura, o ex-ministro Juca Ferreira: falta de verba.

Agora, o movimento “Fica Nupa” — criado para pressionar a Prefeitura em busca de uma solução — obteve a promessa de que uma nova reunião com o secretário será realizada para discutir o problema. E, eu espero, para encontrar uma forma de reiniciar as atividades.

Uma experiência bem-sucedida como a do Nupa não pode acabar dessa forma, e quando seus frutos já eram visíveis. Seria um péssimo exemplo de gestão pública. Mais um.

Publico abaixo um texto do “Fica Nupa” que apresenta o projeto e resume a situação.

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O Nupa (Núcleo Paulistano de Animação) é um estúdio-escola vinculado ao CCJ (Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso) no bairro de Nova Cachoeirinha, periferia da Zona Norte de São Paulo, que está com as atividades paralisadas desde o início do ano devido à mudança de gestão da Prefeitura de São Paulo.

Quem coordena o Nupa é Céu D’ Ellia, um experiente cineasta de animação, que já trabalhou para grandes estúdios de animação, realizou diversos filmes publicitários e, desde o final de 2009, investe esforços em criar um espaço de troca de ideias e experiências para jovens de todas as classes sociais, que inclui laboratório digital equipado, oficinas, workshops, mostra de filmes e o incentivo à criação de roteiros e produção de filmes coletivos.

No Nupa, os alunos aprendiam a animar seus próprios personagens utilizando o programa de animação 2D Toon Boom Studio. Aqueles participantes que se destacavam recebiam uma bolsa-residência e a chance de continuarem evoluindo e se aperfeiçoando mais, através da aproximação de outro profissionais. Tudo isso de graça, e com muita seriedade e profissionalismo. Fato esse que possibilitou que muitos alunos conseguissem rapidamente uma oportunidade de estágio ou trabalho em estúdios de animação.

Desde 2010, o Nupa conseguiu realizar vários curtas com a participação de alunos e profissionais, sendo que dois estão em fase de finalização e três deles foram veiculados nos intervalos da programação da TV Cultura e também foram exibidos no Festival Anima Mundi: “Paulicéia Mário de Andrade”, “Bicicletas em São Paulo” e “Canta, Ti-Etê”.

“Canta, Ty-Etê”

Por conta da demora e indefinição da Secretária da Cultura sobre o futuro do Nupa, desde o início do ano foi criado o movimento “Fica Nupa” e uma petição online, como forma de pressionar um posicionamento do novo secretário para que o estúdio-escola continue na ativa e recebendo investimentos da Prefeitura.

Apesar das inúmeras tentativas de contato e da recomendação de continuidade feita pelo secretário anterior, foi só através desse movimento nas redes sociais que o Núcleo de Animação conseguiu uma aproximação com o secretário da Cultura, Juca Ferreira, que, apesar de reconhecer a importância do Nupa, num encontro com o diretor do projeto, Céu D’Ellia, alegou falta de verba para continuar investindo no projeto.

Mesmo com uma nova proposta de reduzir os custos entregue para a Secretaria da Cultura, até o presente momento nada foi decidido e nenhuma resposta foi apresentada, gerando desgaste em todos os envolvidos. Bem diferente do discurso de campanha de 2012, do então candidato a prefeito, Fernando Haddad, que, em visita ao CCJ, fez elogios ao projeto e prometeu sua continuidade e ampliação.

Os alunos e ex-alunos atuantes no movimento “Fica Nupa” continuam trabalhando na divulgação dos filmes e das assinaturas, enquanto aguardam a oportunidade de conversar com o secretário da Cultura em uma reunião prevista para acontecer em outubro. Nessa reunião serão entregues as assinaturas da petição e espera-se uma definição que não modifique abruptamente o programa.

Essa petição, que já conta com quase 5 mil assinaturas e o apoio de vários animadores e ilustradores profissionais e pessoas ligadas à animação, espera ainda chegar na meta de 8 mil assinaturas. Por isso é importante que as pessoas conheçam os filmes, assinem a petição, e principalmente ajudem na divulgação.

O projeto é apoiado por muitos admiradores da arte de animação que acreditam nessa bela forma de expressão artística sendo beneficiada pelo poder público. E torcem pela continuidade do projeto e em sua capacidade pioneira de fomentar a produção de filmes de animação de qualidade sobre a cidade de São Paulo, que, devido aos excelentes resultados obtidos, merece continuar existindo, possibilitando a chance de mais jovens terem acesso e ingressarem nesse mercado tão restrito e carente de bons profissionais.

Links e referências:

Texto sobre o fim do Nupa no blog do Céu D’ Elia

Entrevista com Céu D’ Elia no blog do Orlando Pedroso 

Trecho do documentário “Lições de Animação no Brasil”, da UnivespTV, que mostra o Nupa ainda no início (2012)

Matéria no blog do Anima Mundi

Matéria no blog Mondo Vazio

Página do Nupa no Facebook| Memes e Campanha

Canal de Videos do Nupa no VIMEO

Página do Nupa no Centro Cultural da Juventude

Petição contra a descontinuação do Nupa

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Escola no Cinema, 20 anos em SP http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/25/escola-no-cinema-20-anos-em-sp/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/25/escola-no-cinema-20-anos-em-sp/#respond Wed, 25 Sep 2013 12:00:17 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=902 Continue lendo →]]>

Crianças aprendem como funciona a ilusão das imagens em movimento em uma das exposições do Projeto Escola no Cinema

Criado e dirigido pelas educadoras Patricia Durães — que é também sócia de três circuitos de exibição, entre eles a rede Espaço Itaú — e Eliane Monteiro, o Projeto Escola no Cinema está completando 20 anos de atividades em São Paulo. (No Rio de Janeiro, ele teve início em 1985.)

Para comemorar, uma série de atrações gratuitas para crianças será realizada no próximo domingo, dia 29, das 11h às 13h30, no Espaço Itaú (rua Augusta, 1.470).

A Oficina Musical Colherim é a única atividade que exige retirada de ingresso (a partir de 10h do próprio domingo, com 100 vagas disponíveis). Crianças vão aprender a usar colheres como instrumento de percussão.

O DVD “Colherim” será exibido na sala 1. No saguão do cinema, sessão de autógrafos com Estevão Marques, Marina Pittier e Fê Sztok, autores do livro “Pão, Pão, Pão” (Ed. Melhoramentos). Paralelamente, o Grupo Triii fará um show com as músicas do livro.

Patricia Durães já colaborou com o blog, escrevendo um depoimento para a seção Cenas de Infância.

Fiz com ela uma entrevista sobre o Projeto Escola no Cinema e sua atuação nessa área para o volume I do caderno “Cine-Educação” (Via Gutenberg/Cinemateca Brasileira).

A seguir, a íntegra do bate-papo.

Por que o cinema ainda não ocupa nas escolas brasileiras o espaço que conquistou em outros países, como a França?

O problema está na formação dos professores. Eu fiz o antigo Normal em uma das melhores escolas do Rio de Janeiro na época, o Instituto Guanabara, e nunca fomos levadas ao cinema. Assisti a filmes didáticos, sobre doenças venéreas, educação sexual – temas da zona de conforto do professor de ciências. Havia muita literatura, li muito. Mas as outras linguagens artísticas eram utilizadas da pior espécie. Nunca fomos ao ao teatro, também. Não existia uma abordagem cultural no sentido de aprimoramento do ser humano. Interessavam apenas os instrumentos que você tinha para trabalhar. Aprender musiquinhas para cantar com os alunos, por exemplo. E o ensino de professores continua igual, mais de 30 anos depois. Sorte dos alunos que pegam um professor que seja amante do cinema. Seria maravilhoso ter uma escola de formação com uma disciplina de história do cinema.

O que você recomendaria para os cursos de formação de professores?

Que houvesse pelo menos uma vez por semana uma saída para ir ao cinema. Claro que é difícil, porque mexeria muito com a grade das outras disciplinas. Precisaria haver um trabalho integrado com todos os professores. Que fosse uma vez por mês, então. Já seriam oito por ano. Filmes diversos, e não os que tenham conteúdo óbvio pedagógico, os que falam de escola, professor, criança. Uma cartela cinematográfica variada, pensando a linguagem do cinema. Haveria filmes que despertam a sensibilidade, que abrem horizontes na cabeça do professor; obras de arte, experiências estéticas mais radicais; e que tenham um contexto histórico mais forte, documentários.

Patricia Durães, criadora e diretora do Projeto Escola no Cinema

Ou seja, trabalhar todos os gêneros e estilos?

Sim, isso seria muito importante para uma formação no Ensino Médio. Em um curso universitário de pedagogia, nem se fale. Aí, seria preciso ter um cineclube dentro da faculdade, fazer promoção com cinemas, distribuir ingresso, provocar aquele fervor cultural. Não só cinema, mas também teatro, música. Para estimular ao máximo as pessoas. Conheci nos meus cinemas professores que há 15 anos não faziam um programa cultural. Que só lêem o que precisa ler para o trabalho, os livros técnicos. É preciso sair desse casulo, experimentar.

O que você sugere a um professor interessado em aperfeiçoar o seu olhar para o cinema?

A primeira coisa é compor repertório. Ver o que quer ver, da forma como quer ver, sem se preocupar se é bom ou ruim. Ver o que dá prazer. Ficou curioso para assistir, aquilo traz algum retorno, provoca algum diálogo? Vá fundo. E, paralelamente, busque outras coisas. Comece a ler, conhecer a história do cinema, entender a linguagem. Não precisa ser muito técnico. Quando falamos de linguagem cinematográfica, as pessoas levam aquele susto, como se fosse algo complicado. Que nada. Falamos todos de “close”, “travelling”, câmera objetiva e subjetiva. Já entendemos de linguagem cinematográfica sem se dar conta, só de assistir a filmes. Anos atrás, minha filha disse à artista plástica Tomie Ohtake que queria ser pintora. A Tomie respondeu: “Então, você pinte, pinte, pinte e pinte. Vá pintar”. Você quer entender de cinema, ter intimidade com ele? Então veja, veja, veja e veja filmes. Vá ao cinema. Ali você terá a experiência plena, as nuances. E existem os cursos livres, também. Se gosta mais de documentário, faça um sobre isso. Se gosta mais de filmes narrativos, faça um de roteiro.

Depois de um tempo…

O professor começa a levar isso para a escola! Na sala dos professores, diz para o colega: vai ver esse filme. Dali a pouco, tem dois, três falando sobre o mesmo filme. E os alunos entram nesse circuito, claro. Professor acaba sendo um referencial para a turma. “E aí, professor, o senhor viu o filme tal?” É por isso que passamos todo tipo de filme no Clube do Professor, inclusive comédias e aventuras para adolescentes. Os alunos vêem esses filmes, e vão perguntar para o professor se ele também viu.

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De olho na produção para crianças http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/20/de-olho-na-producao-para-criancas/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/09/20/de-olho-na-producao-para-criancas/#respond Fri, 20 Sep 2013 13:00:44 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=882 Continue lendo →]]> A jornalista argentina Silvia Bacher, presidente da ONG Las Otras Voces e autora do livro “Tatuados por los Medios”, esteve no Brasil na semana passada para participar do I Seminário Internacional de Educação, Jornalismo e Comunicação.

Tive a oportunidade de participar de um debate ao lado de Silvia — que, entre outras contribuições para discutir o audiovisual voltado a crianças e jovens, distribuiu aos presentes um folheto elaborado pelo Conselho da Comunicação Audiovisual e da Infância da Argentina.

O documento estabelece 14 critérios de qualidade para avaliar a produção audiovisual (leia-se televisão, principalmente).

Um desses critérios é uma piada de mau gosto no Brasil: federalismo, ou seja, “a presença nas telas da realidade de diferentes regiões e províncias do país, impulsionando especialmente uma produção de conteúdos de caráter federal”.

Por aqui, você sabe muito bem, impera o o que se produz no eixo Rio-São Paulo, com base no olhar do eixo Rio-São Paulo.

Outro critério que poderíamos importar, associado ao do federalismo: identidade. Nas palavras do documento:

“Devem ser integradas as particularidades locais e a cultura própria de cada região do país, promovendo o respeito e a difusão das diversas línguas em uso no território nacional. Os conteúdos audiovisuais devem reforçar os vínculos que crianças e adolescentes têm com suas comunidades.”

Clique aqui para conhecer os 14 critérios — e para constatar que estamos um tanto atrasados, no Brasil, em relação à importância de discutir esse tema.

Não espere que a Disney o faça.

A seguir, uma entrevista com Silvia — produzida pelo curso de Educomunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo — que interessa sobretudo a pais e educadores.

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Cinema e educação em pauta no Rio http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/26/cinema-e-educacao-em-pauta-no-rio/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/26/cinema-e-educacao-em-pauta-no-rio/#respond Mon, 26 Aug 2013 15:55:15 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=801 Continue lendo →]]> A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) abrirá nesta terça-feira (dia 27) o VII Encontro Internacional de Cinema e Educação. As conferências, debates e exibições serão realizadas até a quinta-feira (dia 29), na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM).

Entre os destaques da pauta, trabalhos produzidos por alunos de escolas públicas que participam do projeto Cinema para Aprender e Desaprender (Cinead) — que, por sua vez, foi desenvolvido com base nos parâmetros da Escola de Cinema do Colégio de Aplicação da UFRJ.

Durante o evento, a Cinemateca do MAM sediará também o II Festival de Cinema de Escolas e a VI Mostra Mirim de Minutos Lumière, que exibirá exercícios realizados no âmbito do Cinead.

Clique aqui para conhecer a programação completa, em texto da revista “pontocom”, e aqui para fazer a sua inscrição.

Nas janelas abaixo, uma edição do programa “Caminhos da Escola” que apresenta o Cinead e o curta “Pelo Buraco da Fechadura da Escola”, realizado por alunos de Ensino Fundamental.

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"10 Centavos" contra o trabalho infantil http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/22/10-centavos-contra-o-trabalho-infantil/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/22/10-centavos-contra-o-trabalho-infantil/#respond Thu, 22 Aug 2013 15:23:36 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=790 Continue lendo →]]> “Tio, vendedor de flores se aposenta? E lavador de carros, se aposenta?”

Essas perguntas incômodas são feitas pelo protagonista do curta baiano “10 Centavos” (2007), de Cesar Fernando de Oliveira.

O personagem é um menino que acompanhamos durante um dia pelas ruas do centro histórico de Salvador, atrás de algum trabalho que possa lhe render dinheiro.

Lembrei-me desse filme — discreto e delicado em sua abordagem de uma das principais mazelas sociais brasileiras — porque a Rede Latinoamericana contra o Trabalho Infantil realizará na próxima segunda-feira (dia 26), em São Paulo, o IV Encontro Internacional Contra o Trabalho Infantil.

A programação vai das 9h às 18h, no Maksoud Plaza (alameda Campinas, 150). Além de debates sobre diversos temas (como “Piores formas de trabalho infantil”), será apresentado o estudo “Trabalho Infantil e Adolescente – Impacto Econômico e os Desafios para a Inserção de Jovens no Mercado de Trabalho no Cone Sul”, conduzido pela Fundação Telefônica Vivo.

As inscrições para o IV Encontro já estão encerradas, mas haverá transmissão ao vivo no site da Rede.

E o que você pode fazer agora mesmo (e eu diria que você deve fazer isso, agora ou mais tarde) é assistir ao “10 Centavos”, abaixo.

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Todo apoio ao NUPA http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/14/todo-apoio-ao-nupa/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/08/14/todo-apoio-ao-nupa/#comments Wed, 14 Aug 2013 18:41:18 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=755 Continue lendo →]]>

“Paulicéia Canta, Ty-Etê!”, produção do NUPA no Anima Mundi

Começa nesta quarta-feira em São Paulo a 21a. edição do Anima Mundi – Festival Internacional de Animação do Brasil, que já passou pelo Rio de Janeiro (de 2 a 11 de agosto).

As exibições serão na Galeria Olido e no Espaço Itaú da rua Augusta, até o próximo domingo (dia 18). Quatro sessões são inteiramente recomendadas para crianças: Infantis, Futuro Amador, Longas Infantis e Illuminated Filmes – Infantis. Ingressos a R$ 10 e R$ 5.

Clique aqui para ler o texto sobre o Anima Mundi publicado pela “Folhinha” no último sábado e aqui para conhecer a programação completa do festival.

Chamo a sua atenção para três curtas que serão exibidos na sessão Panorama: “Paulicéia Bicicletas em São Paulo”, “Paulicéia Mário de Andrade” e “Paulicéia Canta, Ty-Etê!”.

Eles foram produzidos pelo NUPA – Núcleo Paulistano de Animação, pilotado pelo animador Céu D’Ellia desde a sua criação, em 2010, no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso.

Pois bem: o NUPA corre o risco de acabar. Clique aqui para entender a situação, em um post do blog do artista gráfico e ilustrador Orlando Barroso.

E, para conhecer o trabalho muito legal do NUPA, clique aqui para ler um post no blog do próprio Anima Mundi, com links para ver os três curtas da série “Paulicéia” que estão no festival.

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"Visionautas" e a linguagem das estrelas http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/25/visionautas-e-a-linguagem-das-estrelas/ http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/2013/06/25/visionautas-e-a-linguagem-das-estrelas/#comments Tue, 25 Jun 2013 15:02:42 +0000 http://censuralivre.blogfolha.uol.com.br/?p=669 Continue lendo →]]>

Os personagens de “Visionautas”, animação de Markus Ribeiro

Formado em arquitetura, Markus Ribeiro trabalha com educomunicação há mais de duas décadas. Nos últimos seis anos, dedicou-se à realização da animação “Visionautas”, carro-chefe de um projeto que tem o objetivo de apresentar a astronomia a crianças e adolescentes.

Clique aqui para assistir ao trailer de “Visionautas” e leia a seguir uma entrevista com Markus.

O que o motivou a realizar os “Visionautas”?

Tudo aconteceu depois que passei um tempo em Londres. Foi na volta ao Brasil que a ficha caiu. Assim que retomei o trabalho na produtora, “As Calças Erradas” (The Wrong Trousers, 1993), uma animação da Aardman dirigida por Nick Park, que conheci nessa viagem, ficou na minha cabeça, e ainda muito mais deliciosa e prazerosa aqui no Brasil. Acho essa animação uma obra-prima. Aconteceu que, depois que voltei, ficaram mais claras as diferenças culturais.

Daí pude perceber o quanto esse trabalho era genuinamente inglês e o quanto de prazer havia nele, em todos os detalhes. Percebi que certas coisas a gente só consegue realizar quando o prazer é quem orienta o fazer. E que, quando o prazer está impresso na produção, além da mensagem, do conteúdo, da técnica etc., esse prazer também acaba retornando ao público. A ficha caiu e comecei a “sulear” o meu trabalho em busca desse prazer. Então, “Visionautas”, que é um projeto educativo, é fruto dessa busca de fazer com prazer e do prazer de fazer com identidade.

Quantos anos de trabalho foram dedicados ao material incluído no DVD?

Essa ficha, aí, caiu em 1998 e me inspirou a criar os personagens Pepo e Lu. Portanto, estamos falando de 15 anos, mas, na realidade, parece ter sido ontem. No aspecto técnico, era praticamente impossível fazer o trabalho naquela época. Houve um tempo de espera, alguns anos, até que a técnica possibilitasse o projeto. Utilizei esse tempo para escrever alguns roteiros preliminares e afinar o tom e o conceito “Visionautas”.  Quando o fazer é motivado pelo prazer, o trabalho se torna orgânico, vivo, e esse tempo foi importante pois pude imprimir nele outras vivências, outros aprendizados.

Quais as principais dificuldades que enfrentou?

Como pode imaginar, passei pelo que seria a tal dificuldade do ferreiro em fazer seu próprio espeto de ferro. Todo mundo sabe que é difícil. E é difícil porque existem as solicitações externas que acabam concorrendo com o nosso desejo de fazer com prazer, que acaba, então, sendo renegado. Felizmente, todos os profissionais que participaram desse projeto entenderam a proposta e contribuíram, com muito prazer e também com o seu melhor, pois nem sempre a relação comercial estava em pauta. Então, a gente consegue realizar com prazer quando reúne um grupo com esse mesmo objetivo e, felizmente, isso aconteceu.

Mas não foi só isso. Nesses 15 anos, muitas coisas aconteceram e também tentei buscar apoios financeiros para viabilizar o projeto. Mas não sou bom nisso e tudo poderia ter sido diferente, não fosse essa dificuldade. Desde que me formei em Arquitetura, em 1987, venho trabalhando com educomunicação. Isso reforçou ainda mais a minha forma de pensar e a minha linguagem, que se tornou duplamente imagética, além de sonora. Daí a dificuldade em formatar meus projetos aos editais e leis de incentivo culturais. Tomara que logo a gente venha a ter algum tipo incentivo à produção educativa, ou que o entendimento de cultura seja ampliado e passe a contemplar a educação. Atualmente, no Brasil, o cultural é percebido como educativo, mas o educativo não é cultural.

Como o DVD pode ser adquirido?

O DVD, acompanhado de encarte-resumo colorido, está com preço promocional de lançamento e pode ser adquirido diretamente através do site: www.visionautas.com.br . Contamos com condições especiais e kits diferenciados para secretarias de Educação e sistemas de ensino. Para mais informações, entrar em contato pelo e-mail: visionautas@visionautas.com.br .

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